7 previsões de cibersegurança para 2023Educação, games e apps de saúde mental devem ser alvos de criminosos em 2023

Os números são relacionados apenas aos usuários das soluções da companhia, mas já mostram o alcance das pragas digitais. No caso dos vírus que tentam minerar criptomoedas usando os dispositivos das vítimas, por exemplo, foram mais de 1,3 milhão de casos em todo o mundo, enquanto 376,7 mil tentativas de contaminação por malwares bancários foram bloqueadas pelos antivírus da companhia, também responsáveis por impedir 271,2 mil golpes de ransomware. O Turcomenistão aparece como o país mais atingido por golpes, com 6,7% da população visada; Afeganistão (6,3%), Tajiquistão (5,2%), Yemen (3,7%) e Uzbequistão (3,5%) aparecem na sequência. Os nomes também se repetem em listas específicas, como aquelas dos territórios mais atingidos por mineradores ou ransomware. Enquanto isso, o Brasil aparece com força nas estatísticas relacionadas a golpes envolvendo a Internet das Coisas. Nosso país é o quarto maior entre os que mais hospedam dispositivos infectados, utilizados principalmente em golpes de negação de serviço, agindo para derrubar redes ou sistemas inteiros devido a um gigantesco número de acessos simultâneos. Entre as vulnerabilidades mais usadas em golpes contra os usuários estão oito aberturas críticas no navegador Google Chrome e nada menos do que 22 brechas no sistema operacional Windows, com 70% dos ataques sendo voltados a aplicações do pacote Office. A presença de tais vulnerabilidades chama a atenção, principalmente, pelo fato de muitas delas já estarem corrigidas pelos desenvolvedores, mas a demora dos usuários em aplicar atualizações faz com que ainda sejam acessórios importantes de ciberataques. Os dados compilados pela Kaspersky foram obtidos entre outubro de 2021 e novembro de 2022. As estatísticas não incluem dispositivos móveis, já que um relatório focado especificamente no mercado mobile ainda será publicado pela empresa de segurança digital. Fonte: Kaspersky