As 10 postagens mais curtidas do TwitterTwitter terá DMs criptografadas e bate-papo por voz ou vídeo, promete Musk
O resultado foi divulgado pela empresa Media Matters e considerou as 100 maiores companhias que despejavam recursos na rede social desde 2020. Em termos financeiros, o levantamento destacou um volume de quase US$ 2 bilhões (mais de R$ 10 bilhões) no período de dois anos. Somente neste ano, os anunciantes teriam gastado mais de US$ 750 milhões, quantia que foi drasticamente reduzida nos últimos 25 dias. Algumas das empresas, como Chevrolet, Ford e Chipotle, anunciaram publicamente que parariam de apostar no Twitter.
Segundo a Media Matters, a maioria dos anunciantes são “desistentes silenciosos”, porque não fizeram nenhum tipo de posicionamento oficial e apenas cortaram a verba por tempo indeterminado. Nesse grupo, estariam gigantes como Meta (dona de Facebook, WhatsApp e Instagram), Coca-Cola e Kellogg’s. O estudo pontua que as decisões se deram por temor na queda do alcance direto de público, as recentes controvérsias — como a demissão de mais de 50% da força de trabalho e o crescimento dos conteúdos tóxicos —, e as advertências de agências especializadas na compra de mídia paga.
Lista dos 50 anunciantes que deixaram o Twitter
Companhias preocupadas com o “efeito Musk”
Algumas das empresas mencionadas alegaram que a suspensão de publicidade no Twitter já havia ocorrido antes da finalização da compra. Outras disseram não ter plena confiança na condução de Elon Musk, mesmo com o bilionário se empenhando em reuniões virtuais com essas grandes companhias. Musk chegou a atribuir a queda nos anúncios a ativistas interessados em “destruir a liberdade de expressão na América” pressionando os anunciantes.
A maior agência de anúncios do mundo, o Group M, alterou a classificação do Twitter para “alto risco” na semana passada. A medida foi uma forma de alertar seus clientes para evitar a compra de posts patrocinados, hashtags e outras ações na plataforma. Por enquanto, o futuro do Twitter segue incerto para todos: funcionários, empresários e usuários. Esse temor do “fim do Twitter” desencadeou um movimento de migração para soluções alternativas, como o Mastodon e o Koo.