Parceiras do Google preparam TVs com Fire OS
Em maio, as chinesas Xiaomi, Hisense e TCL abriram a porta para o início de uma “era” em que suas smart TVs terão duas opções de sistema operacional. Na época, a situação despertou curiosidade por causa do acordo (claramente injusto) entre o Google e as fabricantes. Agora, a divulgação da “trégua” entre duas big tech explica a situação. No acordo, o Google pode até mesmo impedir o licenciamento do Android para smartphone, o que causaria um grande problema com a Xiaomi e TCL. Sem a versão oficial do SO mobile, as fabricantes não podem embutir a Play Store e apps do Google — como o Google Maps e YouTube — em seus celulares.
Governo indiano vê garfada do Google sobre os rivais
Em 2021, o Competition Commission of India (Comissão de Competição da Índia, CCI), órgão indiano de regulamentação de mercado, iniciou uma investigação contra as práticas do Google contra as fabricantes de televisores. Para o órgão, o Google utiliza a sua vantagem sobre o Android para realizar práticas abusivas de mercado. Além disso, na Índia, a empresa foi multada em US$ 162 milhões.
Por que o Google proíbe forks?
As empresas que desejam usar o sistema Android em seus dispositivos, desde mobiles até smart TVs, precisam assinar o acordo conhecido como “Comprometimento de Compatibilidade Android”, impedindo o uso de forks do Android. O sistema tem código aberto, mas o Google só permite o uso de versões “oficiais” (mais para “autorizadas”). Segundo a empresa, o motivo de proibir o uso de outras versões é evitar a fragmentação do Android. Para o Google, essas condições garantem que os consumidores tenham acesso a aplicativos que rodem em todas as versões de dispositivos com sistemas Android. Com informações: FlatPanels HD, Tech Crunch e Protocol