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A Apple destaca que, desde seu lançamento, a App Store levou US$ 120 bilhões para desenvolvedores e ajudou a criar mais de 1,5 milhão de empregos somente nos Estados Unidos. A empresa diz, ainda, que não prejudica a competição entre apps, principal ponto da investigação.
Para sustentar o argumento, a página apresenta alternativas para os apps nativos do iOS. O serviço de mapas, por exemplo, compete com aplicativos como Google Maps, Waze e Citymapper. O Messages tem a concorrência de Messenger, Slack, Snapchat, Viber, entre outros. A empresa também afirma que desenvolvedores podem escolher onde distribuir seus aplicativos, “de outras lojas de aplicativos para smart TVs e consoles de jogos”. A Apple parece admitir, em seguida, que deixar a App Store não é uma decisão tão simples. “Mesmo que outras lojas tenham mais usuários e mais downloads de aplicativos, a App Store dá mais dinheiro para os desenvolvedores”, diz. A empresa indica que isso é possível graças à confiança dos usuários, que permite oferecer “uma loja justa e competitiva para a distribuição de aplicativos”.
A Apple criou a página sobre a App Store dias após a Suprema Corte americana permitir que a empresa fosse processada por conta de práticas na loja. Com isso, a ação de um grupo de usuários que questiona a taxa cobrada na plataforma seguiu em andamento. Eles alegam que são prejudicados pelos 30% que a Apple cobra de desenvolvedores. Para os usuários, as despesas são maiores porque os responsáveis pelos aplicativos são obrigados a repassar a taxa para quem os compra. A crítica também é feita por outras empresas. O Spotify, por exemplo, chegou a registrar uma queixa contra a Apple por entender que a comissão da App Store causa um aumento artificial nos preços e dificulta a competição com o Apple Music. Com informações: Apple, The Verge.