Em carta divulgada pela chefe global de editorial do Apple Music, Rachel Newman, a empresa fez questão de frisar como o número representa uma evolução democrática da indústria da música. Afinal, artistas do mundo todo, até mesmo aqueles que fazem música dentro do seu próprio quarto, agora têm espaço para lançar suas canções no streaming e se tornarem o novo grande sucesso das paradas. Além disso, segundo a empresa da maçã, todos os dias, mais de 20.000 cantores e compositores entregam novas músicas ao Apple Music. Um número volumoso, que indica que o streaming precisa concentrar esforços em distribuir esse conteúdo da maneira adequada e por isso pretende investir ainda mais em curadoria humana na plataforma.
Apple Music ultrapassa Spotify e Deezer
O número alcançado pelo Apple Music coloca o serviço à frente do Deezer e do Spotify em relação ao número de músicas disponíveis em cada uma das plataformas. Segundo dados divulgados por ambas as empresas, o Deezer conta hoje com mais de 90 milhões de músicas, enquanto o Spotify aparece apenas na terceira posição, com mais de 80 milhões, ainda que seja atualmente o serviço do gênero mais popular do mundo. Lançado em 2015, mais tardiamente do que os seus concorrentes, o Apple Music parece querer correr atrás do tempo perdido investindo em um catálogo mais robusto do que o das outras plataformas. Além disso, o serviço também tem feito investimentos na qualidade do seu conteúdo, oferecendo áudio espacial com tecnologia Dolby Atmos em suas músicas. Outro ponto que vale a pena destacar é que o Apple Music conta com a facilidade de já ter o seu aplicativo pré-instalado nos celulares da Apple, o que funciona como um incentivo e tanto para os clientes da marca optarem por usá-lo. Todos esses diferenciais parecem de fato terem impactado os usuários, de maneira que em 2021, quando o Spotify contava com mais de 160 milhões de assinantes (hoje são, oficialmente, 188 milhões) o Apple Music já era o segundo serviço do gênero mais assinado do mundo, com mais de 78 milhões de clientes. Posições que se mantém até hoje e que apesar da distância bastante espaçada no cenário global, nos EUA tomaram outro rumo, com o streaming da Apple superando o da concorrência, de acordo com informações do The Wall Street Journal. Com informações: Apple Music, Spotify e Deezer