Rockstar se desculpa por fiasco de GTA Trilogy e promete updates no futuroGuia do Globoplay de janeiro de 2022: o que vale a pena assistir
A reportagem também dá detalhes do que o jogo poderia ter sido.Eles indicam que o mapa do mundo do game seria três vezes maior do que o do primeiro Bully. Além disso, qualquer prédio ou local poderia ser explorado pelo protagonista, sem barreiras – liberdade era algo grandioso para a equipe de produção. O jogo teria ainda várias mecânicas novas, como relacionamento com outros personagens baseado em um sistema de moral e a possibilidade de escalar locais altos, incluindo árvores, tornando a experiência mais realista. Entre 50 e 70 pessoas estavam trabalhando no projeto, uma equipe relativamente grande. Mas, ainda assim, não foi o suficiente para fazer com que a Rockstar levasse a ideia adiante, já que a empresa preferiu se focar em outros futuros lançamentos. Quando foi cancelado, em 2010, o game já tinha cerca de oito horas jogáveis. Não se sabe o futuro, porém. Pode ser que um dia Bully 2 seja retomado e o game veja a luz do dia. Ou talvez a Rockstar não queira arriscar outra “vergonha”, já que tem um jogo cancelado e sumido em seu histórico – o esquecido The Agent, que foi revelado como exclusivo do PS3 e até hoje não teve qualquer outro detalhe.
Jogo polêmico
Vale lembrar que o primeiro Bully tem uma história polêmica. O game é uma espécie de “GTA na escola”. Temos um mundo aberto onde controlamos um personagem que precisa viver seus dias no colégio, enquanto lida com problemas de relacionamento, valentões e ainda se dar bem nos estudos e tirar notas boas. Bully chegou a ser banido no Brasil em 2008. O jogo teve sua comercialização suspensa pelo Ministério Público do Rio Grande Sul, por supostamente “incitar a violência a professores, humilhação e ser nocivo para crianças e adolescentes”. Só em 2016 ele voltou a ter sua comercialização autorizada. Com informações: Eurogamer.