Intel anuncia “processador mais rápido do mundo”, que chega a 5,5 GHzComo criar um bot no Telegram
De acordo com o SBU, as cinco fazendas de contas falsas operavam por toda Ucrânia, nas cidades de Kharkiv (leste), Ternopil (região central), Tcherkássi e Zakarpatska (oeste). O objetivo da rede de fake news seria desencorajar cidadãos ucranianos de resistirem à invasão russa, além de disseminar pânico, por meio de informações falsas sobre a guerra e sobre o estado das defesas montadas pelo exército da Ucrânia. O SBU publicou uma nota com detalhes sobre o desmantelamento da rede de fake news. Para os agentes do serviço de segurança ucraniano, as operações dos criminosos apontam para um plano de desestabilizar o contexto político e social de diversas regiões ao mesmo tempo, minando os esforços de milícias locais.
Possível atuação da Rússia em central de fake news
Junto aos 10 mil SIM cards apreendidos, a polícia também confiscou 100 conjuntos de GSM gateways, usados principalmente para conectar múltiplos chips de celular e fazer ligações à distância. Laptops e computadores usados para coordenar as contas falsas também foram recolhidos pelo SBU. Autoridades dizem que o serviço especial da Rússia estaria por trás da operação, e que os donos das fazendas de bots podem ser acusados criminalmente por violarem a integridade nacional da Ucrânia. No entanto, a nota não faz menção a possíveis prisões ou suspeitos. O SBU é a divisão da Ucrânia contra cibercriminosos, incluindo hackers que espalham malwares pela rede de computadores do país. Durante a guerra, a atuação da agência tem sido mais discreta; a divulgação de notas com operações e informações de agentes nas ruas é incomum. No sábado (26), a polícia contra cibercrimes prendeu um homem que estava invadindo contas de redes sociais e fazendo uma campanha falsa para arrecadar dinheiro destinado à compra de munição. Já nesta segunda-feira (28), foi descoberto um ataque coordenado de phishing orquestrado pelo grupo hacker russo Armageddon. A campanha leva vítimas a clicarem em um documento com supostos dados de soldados ucranianos mortos em serviço, mas que na verdade infecta a máquina com o malware “PseudoSteel”, que permite ao invasor baixar arquivos do aparelho remotamente. Todos esses esforços do SBU são para ganhar uma vantagem sobre os russos na guerra da informação, disputa que o Kremlin trava não pelo cano de uma arma, mas sim pela tela dos celulares e computadores de ucranianos e russos. Com informações: Bleeping Computer