Como saber em qual agência dos Correios está a minha encomendaComo calcular o frete nos Correios
As informações foram dadas durante uma audiência pública sobre a privatização dos Correios no Ministério das Comunicações (MCom). Segundo Mac Cord, a medida acabaria com privilégios tributários e resultaria na cobrança de impostos que hoje não são pagos.
Privatização extinguiria imunidade tributária
Hoje, os Correios possuem imunidade tributária. Dessa forma, eles não pagam a maioria dos impostos normalmente cobrados de outras empresas do setor. A privatização encerraria o benefício e permitira à União e aos estados e municípios arrecadar cerca de R$ 4,4 bilhões no primeiro ano, segundo as estimativas de Mac Cord. Naturalmente, essa conta poderia ser repassada para o consumidor. Após a audiência pública sobre o tema no Ministério das Comunicações, a Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap) se manifestou em nota. O órgão afirmou que, na prática, o processo resultaria no aumento das tarifas cobradas pelo serviço. Por outro lado, a narrativa contada pelo governo refuta essa ideia, dizendo que a privatização já prevê que os preços do serviço postal sejam controlados pelo poder público. Segundo a Adcap, “o próprio governo não esconde suas intenções de aumentar a arrecadação com a privatização dos Correios”. A associação acrescenta que a audiência pública realizada ontem e as estimativas bilionárias do Ministério da Economia evidenciam isso:
Empresa poderia definir preços para encomendas
O atual projeto de lei que prevê a privatização dos Correios foi enviado ao Congresso Nacional no ano passado e já foi aprovado pela Câmara dos Deputados. Com isso, falta somente a aprovação do PL no Senado, mas há muita resistência. Sendo assim, ainda não há uma previsão para a votação da pauta. Se aprovado, os Correios seriam 100% vendidos à iniciativa privada. O PL ainda diz que a empresa poderá definir preços e demais condições para o serviço de entrega de encomendas. Por outro lado, a prestação de serviços postais e as regras para a definição de tarifas seriam determinadas junto ao governo e regulamentadas pela Anatel. Reajustes anuais, com base na inflação medida pelo IPCA, também são previstos no texto. Mesmo assim, o projeto também inclui a chamada “tarifa social”, voltada ao atendimento de consumidores que não tenham condições econômicas para pagar pelo serviço de postagem de cartas. Com informações: G1, Tele Síntese