Pelo menos é o que informa o Estadão, que apurou que os Correios já estão em negociação com uma empresa de tecnologia para lançar o aplicativo. A ideia é que o usuário use a ferramenta para solicitar transporte ponta a ponta de itens. A entrega será feita por pessoas cadastradas no serviço a partir de veículo próprio, que pode ser um carro, uma moto ou uma bicicleta, por exemplo. Trata-se de uma modalidade de serviço logístico conhecida como crowdshipping. Em um lado estão pessoas que precisam receber ou entregar itens rapidamente. No outro, pessoas dispostas a fazer entregas para complementar ou até obter totalmente a sua renda a partir do serviço.
Se os Correios criarem mesmo uma divisão de crowdshipping, terão entre os concorrentes a Eu Entrego. No aplicativo da empresa, o usuário dá detalhes sobre o item a ser entregue ou retirado e informa quanto está disposto a pagar. Entregadores independentes disponíveis na região podem então aceitar o serviço ou fazer uma contraproposta. Também dá para citar como exemplos a Rappi e a Glovo. Mas ambas as empresas seguem um modelo um pouco diferente: o usuário pode solicitar pessoas para comprar ou buscar itens em farmácias, mercados e vários outros tipos de estabelecimentos e, na sequência, fazer a entrega no endereço especificado. As informações a respeito do novo serviço dos Correios ainda são escassas. Ainda não está claro, por exemplo, em quais locais a modalidade será oferecida e quais plataformas serão atendidas. O Tecnoblog entrou em contato com a estatal. A companhia apenas informou que ainda estuda o segmento: “os Correios estão estudando e avaliando o mercado para a oferta do serviço de crowdshipping. Mais detalhes sobre a operação do novo serviço serão divulgados oportunamente”. Atualizado às 14:29.