Em nota, a estatal afirmou que o protesto “tem gerado forte impacto às operações” e prejudicado toda a logística brasileira. Além da suspensão, o prazo de entrega do Sedex “padrão”, do PAC e de correspondências será estendido em 5 dias úteis.
Segundo os Correios, a paralisação afeta principalmente os veículos usados nas entregas, que estão lidando com a falta de combustível nos postos. A empresa conta com mais de 25 mil veículos, 1.500 terrestres e 11 linhas aéreas em todo o país. Mensalmente, são entregues cerca de meio bilhão de objetos postais, sendo 25 milhões de encomendas. “Os Correios estão acompanhando os índices operacionais de qualidade de toda a cadeia logística e, tão logo a situação do tráfego nas rodovias retorne à normalidade, a empresa reforçará os processos operacionais para minimizar os impactos à população”, afirmou a empresa. Iniciada na segunda-feira (21), a paralisação dos caminhoneiros ocorre em resposta ao aumento no preço dos combustíveis. Desde 2016, a Petrobras tem uma política de reajustes mais frequentes, quase diários, que tem favorecido a alta. O governo não pretende mudar a estratégia de preços e analisa eliminar a Cide, um tributo que incide sobre o diesel. No entanto, segundo o Ministério da Fazenda, a decisão levaria a um corte de menos de R$ 0,05 no litro dos combustíveis. Com informações: Correios (2), G1.