Astrônomos descobrem aglomerado estelar massivo a sete mil anos-luz da TerraDeuses da astronomia | Como os gregos interpretavam os astros

Dependendo da técnica usada para fotografar o aglomerado, é possível capturar não somente as estrelas dele, mas também a nuvem de poeira que as cerca. Na foto em questão, as estrelas das Plêiades se destacam por seu brilho, distribuídas em área com algumas vezes o tamanho da Lua na fase cheia. Confira: Alguns pesquisadores acreditam que uma das estrelas mais brilhantes das Plêiades acabou com brilho tão enfraquecido que acabou desaparecendo, deixando somente seis das suas sete “irmãs” visíveis a olho nu. Entretanto, a quantidade de estrelas do aglomerado visíveis sem a ajuda de instrumentos pode ser menos ou até mais que sete, porque depende de fatores diversos, como a escuridão do céu e do próprio observador.

O aglomerado estelar das Plêiades

Localizado a cerca de 410 anos-luz da Terra, o aglomerado estelar das Plêiades (ou “Messier 45”) pode parecer ter apenas sete estrelas, mas não se engane: na verdade, ele abriga mais de 800 delas! O nome dele varia de acordo com as culturas — os tupinambá, por exemplo, o chamam de “Seichu”. Este é um aglomerado estelar do tipo aberto, ou seja, contém um grupo de estrelas nascidas praticamente juntas de uma mesma nuvem gigante de gás e poeira. As estrelas mais brilhantes do aglomerado emitem brilho azulado, e foram formadas há cerca de 100 milhões de anos. Já o nome do aglomerado tem suas raízes em uma antiga lenda da mitologia grega. Nela, as Plêiades são as filhas do titã Atlas e de Pleione, uma oceânide. Então, durante uma antiga guerra, Atlas se voltou contra Zeus, o senhor do Olimpo. Como punição, este determinou que Atlas deveria sustentar o céu em seus ombros. As irmãs ficaram tão tristes com a sentença que Zeus permitiu que ficassem no céu, para se manterem próximas do pai. Fonte: APOD