Veja vídeos de meteoro explodindo no céu de Santa CatarinaMeteoro que veio da Nuvem de Oort contraria teorias sobre o Sistema Solar
O meteoro que observamos abaixo é formado por um simples grão de poeira que teve o azar de estar no lugar errado, na hora errada, e atravessou o caminho de nosso planeta. Ao atravessar a atmosfera terrestre, deixou para trás um rastro luminoso. Esse rastro, no entanto, não é o meteoro em si, mas somente o ar aquecido pela passagem do grão a cerca de 22 km/s. O brilho é liberado porque, a esta velocidade, o meteoro carrega energia o suficiente para queimar a atmosfera. As trilhas dos Geminídeas parecem se originar sempre de um ponto na constelação de Gêmeos. Entretanto, isso é apenas uma ilusão de ótica. As poeiras que formam essa chuva de meteoros são formadas pelos detritos do asteroide 3200 Phaethon, sobre o qual pouco se sabe e, talvez, já tenha sido um cometa no passado. Os meteoros da Geminídeas podem chegar à velocidade de até 35 km/s, o que não é exatamente muito rápido: outras chuvas podem atingir a velocidade de 71 km/s. A vantagem da Geminídeas é que, por serem mais lentos, os meteoros deixam “riscos” no céu mais lentos e duradouros. Na foto, as estrelas de Gêmeos (Castor e Pólux) estão escondidas atrás das árvores à esquerda. O cenário é o Vale da Lua Azul, em Yunnan, China, e as estrelas da constelação de Orion estão perto do centro, acima da linha do horizonte. Já o ponto mais brilhante do céu é Marte, o Planeta Vermelho. Fonte: APOD