Project Loon fecha acordo para oferecer internet via balões no Quênia

Salvatore Candido, chefe de engenharia do Loon, explica no Medium que a empresa iniciou uma conexão a partir de sua antena em Nevada (EUA), onde os pacotes de dados foram transmitidos para um balão a 20 km de distância. Então, eles passaram por uma rede de seis outros balões, percorrendo quase 1.000 km. Isso é mais difícil do que parece. Os balões estão constantemente mudando de posição enquanto navegam por correntes de vento na estratosfera. Além disso, a distância entre cada um deles é grande. Isso exige que cada antena seja apontada com o máximo de precisão. “É o equivalente a lançar uma bola a 100 metros de distância e acertar uma lixeira”, escreve Candido. Entrando em termos técnicos, os balões permitem acesso à internet através de uma conexão de backhaul. Ela deve passar de um ponto de acesso terrestre — como uma antena no solo — até um balão, que não pode ficar muito longe (ou o sinal é perdido). Então, a conexão de backhaul salta de um balão até outro para transmitir dados. O Loon consegue transmitir dados a até 1.000 km de distância. E mais: a empresa teve sucesso em conectar dois balões separados por 600 km. Isso significa que ela precisará de menos antenas terrestres para fornecer internet em lugares remotos, reduzindo a necessidade de infraestrutura — assim como os custos. E veremos uma aplicação comercial para essa tecnologia em breve: o Loon vai fornecer internet via balão para as regiões centrais do Quênia a partir de 2019, expandindo a rede da Telkom Kenya para mais pessoas. Com informações: Loon, Engadget.

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