Samsung desiste de fabricar celulares na ChinaOi nega venda de operações móveis no curto prazo
Na verdade, este é o início de uma reestruturação dentro da HP. O atual CEO, Dion Weisler, vai deixar o posto que ocupa desde 2015 (quando a HP se separou da Hewlett Packard Enterprise) por motivos de saúde. As mudanças serão conduzidas por Enrique Lores, executivo que assumirá o cargo de CEO a partir de 1º de novembro. O processo será promovido gradualmente. A expectativa da HP com a reestruturação é economizar cerca de US$ 1 bilhão até o fim do ano fiscal de 2022, isso só com a redução dos postos de trabalho. Para tanto, a companhia irá promover demissões em escala global e, quando for o caso, incentivar a aposentadoria antecipada de funcionários.
Em uma conferência, Enrique Lores disse que essa é uma das decisões mais difíceis que a HP teve que tomar, mas que a medida é absolutamente necessária para o futuro da companhia. Esse futuro tem relação com uma mudança de rumos. A exemplo de gigantes como Microsoft e Apple, a HP pretende priorizar serviços em vez de se dedicar apenas ao fornecimento de equipamentos ou softwares. Pesou para essa decisão a queda nas vendas que a companhia vem registrando no segmento de impressoras — alguns analistas dizem até que a divisão de impressão da HP é um “cubo de gelo derretendo”. Apesar da mudança de foco, a HP não vai deixar o mercado de impressoras de lado. Uma das estratégias a serem adotadas a partir de agora é aumentar os preços das impressoras que podem ser usadas com cartuchos de outras marcas. Outra é empregar tecnologias que garantam que as impressoras mais baratas só aceitem cartuchos da própria HP. Com informações: Bloomberg.