Ao contrário da maioria dos SSDs atuais voltados a desktops, esse é um modelo de 3,5 polegadas, não de 2,5 polegadas. Esse detalhe revela um aspecto que você já deve ter adivinhado: o ExaDrive DC100 é específico para servidores e aplicações corporativas que envolvem grandes volumes de dados. O ExaDrive DC100 tem interface SATA de 6 Gb/s (gigabits por segundo). A Nimbus Data fala em lançar uma versão com interface SAS, mas não confirmou a decisão, tampouco deu previsão de lançamento. A altíssima capacidade de armazenamento é possível em parte porque o ExaDrive DC100 é baseado em módulos 3D NAND MLC da SK Hynix. O 3D quer dizer que as células de armazenamento são “empilhadas”, não ficando apenas uma ao lado da outra. Já o MLC é uma sigla para Multi-Level Cell e indica que cada célula pode armazenar pelo menos dois bits.
A taxa de leitura não passa de 500 MB/s (megabytes por segundo), o mesmo valendo para a escrita de dados. Não são as velocidades mais altas do mercado. Anunciado no mês passado, o Samsung PM1643, por exemplo, tem pouco mais de 30 TB de capacidade e velocidades de 2.100 MB/s e 1.700 MB/s nas operações de leitura e gravação, respectivamente. Mas, como a própria fabricante ressalta, o ExaDrive DC100 é direcionado a aplicações que priorizam alta capacidade de armazenamento e eficiência energética. Neste ponto, vale dizer que o SSD trabalha com 10 W quando inativo e 14 W quando em operação. O ExaDrive DC100 lida ainda com 100.000 IOPS aleatórias para leitura e escrita. A garantia é de cinco anos com DWPD (Device Write Per Day) ilimitado, indicando que, durante todo esse período, não há limite de resistência nas operações diárias de escrita. Preço? A Nimbus Data não divulgou, mas a TechTarget estima que o ExaDrive DC100 terá custo entre US$ 0,50 e US$ 0,90 por gigabyte. As primeiras unidades devem começar a ser enviadas aos clientes a partir de junho. A linha ExaDrive também inclui um modelo com 50 TB de capacidade. Com informações: Tom’s Hardware, AnandTech.