Google Maps sugere trajetos que combinam ônibus, trem, Uber e bicicletaBaidu supera Google no mercado de alto-falantes inteligentes
Nesta terça-feira (27), a Procuradoria dos Estados Unidos realizou 33 acusações de roubo e tentativa de roubo de segredos do Google. Os promotores afirmam que os crimes foram realizados por Anthony Levandowski. Segundo a acusação, Levandowski baixou mais de 14 mil arquivos com informações sigilosas ligadas a pesquisas da Waymo. O engenheiro teria transferido os arquivos para seu notebook pessoal antes de se desligar da empresa, em 2016. No mesmo ano, Levandowski criou a Otto, sua startup de caminhões autônomos. Ela foi comprada por US$ 680 milhões pela Uber, onde o engenheiro passou a trabalhar. Em fevereiro de 2017, a Waymo processou a Uber e Levandowski. “A Otto e a Uber tomaram a propriedade intelectual da Waymo para evitar riscos, tempo e custos de desenvolver independentemente sua própria tecnologia”, dizia a empresa em sua ação. O material roubado inclui esquemas de placas de circuito proprietárias e projetos do Lidar, uma tecnologia de sensores de luz usada pelos carros autônomos da Waymo. O engenheiro foi demitido pela Uber em maio de 2017. Em fevereiro de 2018, a empresa aceitou passar 0,34% de suas ações à Waymo para encerrar o caso. O acordo, porém, não finalizou a acusação contra Levandowski. Caso seja condenado, o engenheiro poderá receber pena de até 10 anos de prisão, multa de US$ 250 mil por cada uma das 33 acusações e uma restituição extra. Seus advogados afirmam que ele não roubou nenhum segredo comercial e que as alegações retomam um caso resolvido há mais de um ano e meio. “Os downloads em questão ocorreram enquanto Anthony ainda estava trabalhando no Google – quando ele e sua equipe eram autorizados a usar as informações”, afirmam. “Nenhum desses arquivos supostamente secretos foi para o Uber ou para qualquer outra empresa”. Com informações: New York Times.