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A Tortoise, como foi chamada, quer ajudar empresas a levarem seus patinetes para áreas de recarga ou a equilibrarem a oferta em uma região. Para isso, ela oferece um sistema que combina direção autônoma com funcionários que controlam os veículos remotamente. O CEO e fundador da Tortoise, Dmitry Shevelenko, explicou em entrevista ao The Verge que o sistema utiliza os modelos em conjunto. “Nossas primeiras implantações serão 100% teleoperadas, mas com o tempo aumentaremos o percentual de autonomia”, explicou. “Mas nunca será totalmente autônomo”. Em resumo, o sistema dá mais controle aos patinetes em áreas vazias, enquanto os humanos assumem a direção em regiões movimentadas. O executivo, que foi diretor de desenvolvimento de negócios da Uber por quatro anos, diz que a Tortoise compartilha projetos com fabricantes gratuitamente. Segundo o TechCrunch, as empresas interessadas em usar o sistema precisam investir cerca de US$ 100 por patinete. O valor as permite equipar os veículos com itens como radar, processador e duas câmeras de celular. “Basicamente, pegamos os componentes que estão dentro de um smartphone e os colocamos na parte externa da patinete”, afirmou Shevelenko, ainda ao The Verge. A empresa também inclui rodinhas de apoio para os veículos, exceto o que já contam com três rodas. Para levar seu sistema ao mundo real, a Tortoise tem trabalhado com fabricantes e serviços de patinetes compartilhados. A startup também se aproxima de representantes municipais, já que a circulação de veículos por conta própria nem sempre é regulamentada. A Tortoise não é a única a investir na área de patinetes semi-autônomos. Em agosto, o KickScooter T60, modelo capaz de voltar à estação de recarga por conta própria, foi apresentado pela Segway-Ninebot. Ele será vendido a partir de 2020 por 10 mil iuanes (cerca de R$ 5.890).