A Rosetta, como foi chamada pela equipe de inteligência artificial do Facebook, usa essa análise para diversos fins. Ela ajudar os usuários a encontrarem memes mais rapidamente e sinaliza publicações abusivas, que promovem discurso de ódio ou que são identificadas como spam.
Além disso, a ferramenta servirá para os softwares leitores de tela compreenderem do que se trata uma imagem e indicarem para pessoas com deficiência visual. De acordo com a plataforma, a Rosetta analisa o conteúdo em tempo real e consegue processar bilhões de fotos e frames de vídeo diariamente. Basicamente, ela é um sistema de reconhecimento ótico de caracteres que consegue ler com muito mais velocidade. Um post no blog do Facebook explica que o primeiro passo é buscar nas imagens áreas retangulares que potencialmente contam com texto. Em seguida, uma rede neural convolucional entra em ação para reconhecer e traduzir o que está escrito. Em testes desde 2015, a Rosetta já está sendo usada por equipes do Facebook e do Instagram para moderar o conteúdo publicado pelos usuários. A próxima etapa de desenvolvimento da inteligência artificial deve envolver o suporte para mais idiomas e melhorias na análise de textos que aparecem em vídeos.
Com informações: TechCrunch, Engadget.