Ambas terão acesso às denúncias de notícias falsas enviadas por usuários da rede social ou sinalizadas por outros meios. O conteúdo reportado será analisado e, caso seja classificado como falso, terá a sua exibição severamente reduzida no feed de notícias. Além disso, páginas que compartilharem fake news com muita frequência terão o alcance do seu conteúdo como um todo diminuído na plataforma. Tem mais: administradores de páginas e usuários que tentarem compartilhar uma notícia sinalizada como falsa serão alertados de que aquele conteúdo teve a sua veracidade questionada pelas agências. A notícia também não poderá ser impulsionada (aparecer para mais gente mediante pagamento) na rede social. Para reforçar o questionamento sobre determinada notícia, as agências poderão ainda associar a ela detalhes de sua checagem por meio do recurso Artigos Relacionados.
O Facebook afirma que, nos Estados Unidos, o programa de checagem por agências diminuiu a distribuição de notícias falsas em 80%, aproximadamente. Ainda não dá para saber se a iniciativa terá resultado equivalente no Brasil, mas medidas são mesmo necessárias: com as eleições no próximo semestre, a onda de fake news deve aumentar ainda mais. A parceria com Aos Fatos e Agência Lupa deve ter início na próxima semana.