Para isso, o Google criou uma máquina virtual customizada que roda uma versão do Debian. Os programas podem ser abertos diretamente do launcher, e conseguem acessar os arquivos salvos na sua pasta Downloads.

Já era possível rodar distribuições do Linux em Chromebooks através de uma ferramenta chamada Crouton, mas ela exige que o modo de desenvolvedor seja ativado, e que medidas de segurança do Chrome OS sejam desativadas. A abordagem do Google é rodar um sistema operacional (Debian) dentro de outro (Chrome OS), o que pode limitar o desempenho. Kan Liu, diretor de gerenciamento de produto, admitiu na conferência I/O que programas como o GIMP (para edição de imagens) podem ser muito pesados para laptops mais modestos. No entanto, ele disse que sua equipe se dedicou a otimizar a máquina virtual, para não exigir muitos recursos ao rodar programas do Linux. Ou seja, Chromebooks menos potentes devem ser capazes de rodar um editor de código sem problemas. E o foco parece estar no desenvolvimento de software. Inclusive, o Android Studio terá uma versão para o Chrome OS até o final do ano. Dessa forma, será possível criar aplicativos diretamente a partir de um Chromebook. Isso pode reforçar a presença do Chrome OS em escolas dos EUA, onde ele domina quase 60% das vendas de laptops para o mercado educacional. A Apple quer conquistar espaço nessa área com uma versão mais barata do iPad, porém o iOS é mais limitado — é possível apenas escrever um aplicativo e rodá-lo em um simulador Xcode. A primeira prévia do Linux no Chrome OS já está disponível para o Google Pixelbook, e mais dispositivos terão suporte em breve. Com informações: Engadget, TechCrunch.

Google adiciona suporte a programas do Linux no Chrome OS   Tecnoblog - 16