Em resumo, o Google diz que não há nenhum problema nas telas do Pixel 2 XL: elas estão dentro do padrão de qualidade do mercado. Ainda assim, o software receberá modificações para agradar os usuários que preferem cores mais saturadas, e o dispositivo receberá uma extensão de garantia, de um para dois anos.

Quanto às cores lavadas, o Google afirma: “Nós atribuímos essa percepção devido à nossa escolha de calibrar o Pixel 2 XL para mostrar cores naturais e precisas, aproveitando o novo suporte a gerenciamento de cores do Android 8.0 Oreo”. O smartphone já possui um modo “vívido” para mostrar tons mais intensos, mas receberá a opção “saturado” para reforçar ainda mais as cores. Já a retenção de imagem na tela P-OLED do Pixel 2 XL é “comparável aos painéis OLED utilizados em outros smartphones premium”, segundo o Google. No entanto, para melhorar a percepção dos usuários, a empresa fará duas mudanças no software. A mais simples é que os botões virtuais na barra inferior serão ocultados quando não estiverem em uso, evitando o burn-in.

E a mais polêmica é que o brilho máximo da tela será diminuído em 50 cd/m2 (nits) para todos os consumidores. O Google diz que essa redução será “quase indetectável” para os usuários, mas fará com que o desgaste do painel P-OLED seja reduzido significativamente. A atualização será liberada nas próximas semanas. O Pixel 2 XL ainda não tem previsão de lançamento no Brasil; ele começou a ser vendido nos Estados Unidos custando a partir de US$ 849.

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