Uma olhada de perto no 5G da TIM em FlorianópolisTecnocast 115 – Para que serve o 5G?
A Huawei diz à agência de notícias Reuters que testa o 5G com as maiores operadoras do país e possui uma tecnologia “com custo competitivo, já que permite a reutilização de alguns equipamentos de gerações passadas”. No entanto, o diretor de tecnologia Nicolas Driesen afirma que o Brasil está atrás de seus pares: o Uruguai já lançou sua rede comercial e o México “também está um a dois anos à frente do Brasil”. Os chineses já tinham forte presença em telecomunicações no Brasil, à frente das concorrentes europeias Ericsson e Nokia. De acordo com estimativas da Anatel, das 86 mil antenas de rádio em operação no país, 70 mil foram fabricadas pela Huawei. Ela também está levando a melhor na parte técnica: possui mais de 2.500 patentes sobre 5G, enquanto a Nokia tem cerca de 1.500. O próximo passo do 5G no Brasil é o leilão da Anatel, previsto para março de 2020. Serão leiloadas três frequências: 3,5 GHz, com 200 MHz de capacidade; 2,3 GHz, com 100 MHz de capacidade; e as sobras da faixa de 700 MHz, com 10 MHz de capacidade. Ficarão de fora, por enquanto, as ondas milimétricas (mmWave), na faixa dos 26 GHz, porque os estudos da Anatel não estarão prontos a tempo. Eu já testei o 5G da TIM em Florianópolis. O projeto-piloto, lançado no final de junho, foi o primeiro no Brasil com uma rede real, utilizando dispositivos comerciais para as demonstrações, incluindo um celular dobrável Huawei Mate X. Os equipamentos de 5G da Huawei foram instalados na mesma torre que já fornecia 3G e 4G no local, permitindo velocidades de download acima de 1 Gb/s.