Monkeypox pode ser transmitida antes dos primeiros sintomas, sugere estudoOMS mantém nível de alerta máximo para a varíola dos macacos

Caso seja concluído, o Butantan irá firmar um acordo com o National Institute of Health (NIH), dos EUA. Este é considerado um dos maiores centros de pesquisa médica do mundo e está associado ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos do país da América do Norte. “Estamos apenas aguardando a formalização da parceria com o NIH, para o Butantan começar a criar expertise para uma possível produção da vacina”, explica o gerente de Inovação do Instituto Butantan, Cristiano Gonçalves Pereira, em comunicado.

Butantan e a produção de vacinas contra monkeypox

Como parte do acordo, ocorrerá a transferência de material biológico que permitirá ao Butantan ter condições de futuramente desenvolver a vacina no Brasil. No entanto, neste primeiro momento, a licença não autoriza o uso para fins comerciais, apenas de estudos. “A parceria deve ser encarada como um passo inicial, de estudos, que serão realizados pelo Centro de Desenvolvimento e Inovação do Instituto Butantan, pois temos essa capacidade. A produção terá início após superarmos as primeiras etapas”, afirma a diretora do CDI, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi. O caminho seria similar ao o que ocorreu, na pandemia da covid-19, com a CoronaVac e a farmacêutica chinesa Sinovac. Inicialmente, foram realizados estudos no Brasil e, em seguida, o Butantan passou a produzir doses do imunizante com IFA (Instituto Farmacêutico Ativo) importado, o que permitiu a vacinação de milhões de brasileiros. Vale mencionar que, no começo de outubro, o Ministério da Saúde recebeu as primeiras 9,8 mil doses da vacina Jynneos. De acordo com a pasta, os imunizantes serão destinados para outro estudo científico, mas, até o momento, não há previsão de quando as primeiras injeções serão aplicadas. Fonte: Instituto Butantan