A Intel afirma que, depois que recebeu notificações sobre computadores com processadores Haswell (quarta geração) e Broadwell (quinta) reiniciando após a aplicação do update, passou a investigar o problema. Nessa análise, a companhia constatou que gerações mais antigas e mais recentes também podem ser afetadas: os chips Sandy Bridge (segunda), Ivy Bridge (terceira), Skylake (sexta) e Kaby Lake (sétima). Em outras palavras, a maior parte dos processadores lançados nos últimos anos pode ter problemas com as correções. Isso não significa que todos os computadores atualizados vão reinicializar, mas, como a Intel ainda não sabe o que está causando a falha, fica difícil estimar o número de máquinas sob risco.
Mas uma nova atualização está próxima. A Intel afirma que está avançando na identificação da causa: “paralelamente, enviaremos microcódigos beta a parceiros para validação na próxima semana”. Essa situação fez a companhia ficar longe da promessa de corrigir 90% dos processadores lançados nos últimos cinco anos até 15 de janeiro. Mas esse atraso, por assim dizer, não preocupa muito. A prioridade é a disponibilização de atualizações eficazes. No comunicado, a Intel também fala do impacto dos updates no desempenho de servidores, um dos aspectos que mais preocupam atualmente. Em tarefas comuns, as atualizações causaram queda de performance de 2%. Em um teste de Processamento de Transações em Tempo Real (OLTP, na sigla em inglês), houve impacto de 4%. O desempenho chegou a cair 25% em um teste de processamento rápido em servidores de armazenamento. Os trabalhos para diminuir o impacto negativo das atualizações continua, explica a Intel, mas, como dá para perceber, há muitos fatores envolvidos. Essa história ainda vai longe. Com informações: Engadget.