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Há dois cenários para uso do tablet gigante. O primeiro deles é deixando a tela de 17,3″ em pé com ajuda do apoio na traseira, depois conectando um teclado e mouse Bluetooth ao Horseshoe Bend para aproveitar o espaço de trabalho generoso. Em outro modo, dá para dobrar o aparelho para ter duas telas de 12,5″. Nesse caso, usa-se ou o teclado virtual na parte inferior ou um teclado magnético (com trackpad) que cobrirá um dos lados, para se ter um melhor retorno tátil enquanto se digita.
Falando nisso, a Lenovo também apresentou o ThinkPad X1 Fold que funciona de forma semelhante ao protótipo da Intel. A diferença é que o tablet dobrável da Lenovo tem apenas 13,3 polegadas sem estar dobrado — é bem menor que o Horseshoe Bend da Intel. Apesar de parecidos, os dois PCs dobráveis devem atrair públicos diferentes: enquanto o Lenovo ThinkPad X1 Fold deve focar em portabilidade e consumo de conteúdo como livros e revistas — pela possibilidade de usar o tablet como se estivesse segurando um —, o design do Horseshoe Bend deve atrair mais usuários profissionais, por conta da grande tela nos dois modos de uso.
Intel Horseshoe Bend tem processador Tiger Lake
Tiger Lake é a nova geração de processadores da Intel que chega ainda este ano. Com arquitetura de 10 nanômetros, os novos processadores devem ir além da linha Ice Lake. A Intel disse que essa nova geração terá um ganho de performance de dois dígitos, além de aprimoramentos de inteligência artificial e suporte ao Thunderbolt 4 — que chega a ser quatro vezes mais rápido que o USB 3.0. Não é certo que o tablet dobrável da Intel chegará ao mercado, mas certamente ele servirá de inspiração para as fabricantes investirem em novos designs nos próximos anos. Afinal, os smartphones dobráveis saíram do armário em 2019. Com informações: CNET, Engadget.