Na apresentação da companhia, ela afirma que é possível esticar a tela em até 20% e depois retorná-la para seu estado original sem danificá-la. Segundo uma previsão da LG, a utilidade do painel poderá ser variada, incluindo uso em indústrias como a moda, jogos e veículos de carros a aviões. Um dos destaques é a durabilidade do material. O protótipo demonstrado foi desenvolvido com um substrato especial de silício, que é comumente usado em lentes de contato. Nas palavras da empresa: Ademais, a tela oferece uma resolução de 100 pixels por polegada (ppi) e capacidade total de cores RGB. O display traz LEDs de 40 micrômetros como fonte de luz, prometendo uma resolução fiel mesmo em situações mais extremas.
Tela flexível pode se tornar nova tendência no mercado
Não é de hoje que a indústria de tecnologia tenta trazer esse tipo de painel para os consumidores. Em maio de 2021, por exemplo, a Royole anunciou que estava trabalhando em um display maleável de microLED. A intenção da empresa é oferecê-lo para itens como wearables, automóveis e outros dispositivos. Segundo a marca, a novidade pode ser esticada em até 30% e pode alcançar uma resolução de 120 ppi. Entretanto, até agora nenhum produto com esse recurso chegou às lojas. Além disso, a sul-coreana Samsung oferece há bastante tempo smartphones com telas dobráveis, que poderiam fazer um belo uso da tecnologia flexível ou free-form da LG. Porém, ainda estamos longe de ver como tudo isso vai funcionar no futuro. É possível pensar em utilidades como em um console de videogame portátil que permitiria uma sensação tátil para usuários com problemas visuais. Acessórios de moda como uma pulseira com vídeos variados também não seria algo impossível. Se quisermos ir mais longe, podemos imaginar uma tela presa ao braço do sofá para servir como um controle por toque e um segundo display. Eu só não deixaria minha xícara de café em cima do painel. Com informações: GSMarena.
