Existem várias combinações de 5G no Brasil, e seu futuro celular pode ser incompatívelO que é 5G DSS? [Espectro dinâmico]
“Vamos pedir à Apple para agilizar essas atualizações”, disse Faria a jornalistas nesta quarta-feira (27). “A nossa ideia é que [seja] até o final de setembro, em conjunto com o prazo limite para que todas [as capitais] estejam funcionando.” Faria tem viagem marcada para os EUA no próximo dia 2 de agosto. Carlos Baigorri, presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), vai junto. Até o momento, o 5G em frequência dedicada está em funcionamento em Brasília (DF). Nesta quarta (27), as operadoras foram liberadas pela Anatel para ligar as antenas em Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB) e Porto Alegre (RS). A previsão é que todas as capitais tenham o 5G em funcionamento em 29 de setembro.
Afinal, o que é o Standalone?
O 5G está sendo implantado nos padrões Non-Standalone (NSA) e Standalone (SA). O padrão NSA usa o mesmo núcleo de rede, ou core, que controla o 4G. Já o SA é mais moderno, mas precisa de um núcleo de rede dedicado. Isso o torna mais caro e difícil de instalar. O 5G SA conta com o slicing, que divide a rede em várias sub-redes, o que pode ser útil para a adoção da Internet das Coisas (IoT). A latência pode ser ainda mais baixa, viabilizando aplicações como cirurgias remotas. Para o usuário de smartphone, porém, a experiência de uso do SA é muito parecida com a do NSA. A velocidade pode ser maior, e o tempo de resposta, menor, mas a diferença é pequena.
5G SA precisa de atualização dos celulares
Hoje em dia, encontrar um celular 5G não é difícil: já são 71 modelos homologados pela Anatel, e é possível comprar um por cerca de R$ 1.500 no varejo. Por outro lado, só aparelhos de topo de linha têm compatibilidade com o 5G SA. É o caso dos iPhones citados por Faria, das linhas S22, S21, Z Flip e Fold da Samsung, além de flagships da Motorola. E mesmo tendo o hardware necessário, alguns smartphones precisam de atualizações de software para habilitar a tecnologia. É o caso dos iPhones, que já são compatíveis com o padrão no exterior. No Android, a atualização pode ativar o suporte à rede de algumas operadoras, mas não de outras. Além das atualizações, algumas empresas de telecomunicações vão exigir planos específicos. É o caso de Claro e TIM. Na Claro, apenas um plano pós de R$ 149,99 terá suporte ao Standalone, e também é necessário trocar de chip. Na TIM, é preciso ativar um pacote extra de internet, que custa R$ 20 mensais, com gratuidade de um ano. O chip é o mesmo do 4G e do 5G Non-Standalone. Na Vivo, não há um plano específico, mas é necessário mudar o SIM do aparelho. Com informações: Poder360.