A plataforma surgiu em 2014 e foi criada com auxílio de professores que usufruíam das ferramentas do G Suite com os alunos, mas notavam que algumas ferramentas não eram adequadas para ensino. O Google Classroom surgiu então como um ambiente focado especificamente em atividades educacionais. Desde então, o projeto vem crescendo em recursos e usuários.
Já era possível publicar avisos aos alunos, gerenciar aulas, compartilhar documentos e organizar atividades online, por exemplo. Com base no feedback obtido, essas e outras funcionalidades ganharam complementos. Uma das novidades é a nova página Classwork, que permite ao professor organizar tarefas em módulos e unidades sem muito esforço. Agora também é possível reutilizar materiais ou atividades de turmas anteriores: se o professor aplicou um teste em uma classe, por exemplo, pode reaproveitar as perguntas em outras turmas e, se for caso, editá-las para uma adaptação mais precisa. O Google também diz que agora está mais fácil gerenciar alunos, professores e responsáveis. Além disso, uma nova página de configuração permite definir parâmetros para cada turma mais rapidamente, como descrição da classe e o que alunos podem publicar.
Os demais recursos adicionados incluem gerenciamento aprimorado de arquivos em vários formatos (Microsoft Office, PDF, vídeos, entre outros), ferramenta de classificação de dados que permite, por exemplo, que os professores guardem e acessem facilmente comentários de aulas, e um mecanismo para ativar ou desativar determinados tipos de notificações. Vale lembrar que o Google Classroom é gratuito. Qualquer pessoa com uma conta no Google pode criar uma turma. Depois, é só convidar os alunos por email. No caso de escolas e universidades, o Google solicita que a instituição se inscreva no também gratuito G Suite for Education para usufruir do Classroom.