O AdWords, que permite comprar anúncios nos resultados do buscador, nos vídeos do YouTube, nos aplicativos da Play Store, no Google Maps e em três milhões de parceiros, será renomeado para Google Ads. Ele também ganhará novos recursos: pequenas empresas, por exemplo, terão acesso a um recurso que utiliza machine learning para trazer insights e melhorar os resultados de campanhas.
Já a DoubleClick vai desaparecer para dar lugar ao Google Marketing Platform, uma ferramenta para planejar, comprar, analisar e otimizar anúncios (substituindo o DoubleClick Digital Marketing e o Google Analytics 360 Suite); e o Google Ad Manager, que reúne as plataformas de mídia programática da empresa (DoubleClick for Publishers e DoubleClick Ad Exchange). A mudança é uma simplificação das marcas, segundo o Google: “essas novas marcas refletem todas as maneiras pelas quais ajudamos os anunciantes a se conectarem com os consumidores e torna mais fácil para que anunciantes e veículos escolham quais produtos são adequados para seus negócios”.
A empresa se pronunciou sobre anúncios fraudulentos — sabe quando você entra em um site legítimo e é redirecionado para uma página maliciosa? “No último ano, o setor de publicidade digital enfrentou vários desafios, de segurança da marca a anúncios fraudulentos. Esses problemas podem […] prejudicar usuários com anúncios carregados de malware e também os anunciantes com tráfego inválido, enganoso ou não humano”. O Google diz que bloqueou 3,2 bilhões de anúncios fraudulentos em 2017. Não haverá mudanças nas taxas, nem fusão nos serviços de publicidade, de acordo com o Google. Além disso, as marcas utilizadas em ferramentas voltadas para sites menores (AdSense) e desenvolvedores de aplicativos (AdMob) serão mantidas, pelo menos por enquanto. Mais novidades serão apresentadas pelo Google no dia 10 de julho, em um anúncio ao vivo. As marcas Google Ads, Google Marketing Platform e Google Ad Manager serão implantadas ao longo do mês que vem.