Oi iniciou procedimentos para vender divisão móvel, diz VivoPequenos provedores de internet superam Vivo, NET e Oi em 3,5 mil cidades
A Oi se defende dizendo que essa continuidade após dois anos é uma “medida natural” que tem sido aplicada na maior parte dos processos de recuperação judicial, e que “já concluiu grande parte das etapas estabelecidas no processo”. Além disso, a empresa informa que a execução do plano estratégico já começou a dar resultados positivos nos indicadores operacionais e financeiros, e será acelerado a partir de 2020 com consolidação em 2021. Ela aposta na expansão da rede de fibra óptica com foco em banda larga fixa com tecnologia FTTH, deixando a telefonia móvel um pouco de lado (embora tenha confirmado a participação no leilão de frequências de 5G). No fato relevante, a operadora diz que “a medida de não-encerramento da supervisão judicial não traz mudanças para a situação atual das Empresas Oi e não tem impacto quanto ao cumprimento do Plano de RJ em vigor, nem em relação a créditos correntes e sobre eventuais novos recursos que vierem a ser acessados”.
Oi teve prejuízo de R$ 5,7 bilhões no 3º trimestre
A notícia chega na mesma semana em que a Oi divulgou (tardiamente) os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2019. A operadora apresentou prejuízo de R$ 5,7 bilhões e dívida líquida de R$ 14,7 bilhões, além de queda no número total de clientes. A Oi tem sido alvo de especulação de vendas do braço móvel. Na conferência de divulgação dos resultados, o CEO afirmou que já conta com auxílio de consultores financeiros para avaliar o negócio de mobilidade, e que há interesse de venda se houver uma condição para consolidação. As concorrentes Claro, TIM e Vivo já se mostraram interessadas.