Os 10 melhores jogos de terror para PS1Os 10 melhores jogos de terror para PlayStation 2
Foi no PS3, afinal de contas, que nasceu uma das principais franquias da Sony até hoje, The Last of Us, bem como uma trilogia de horror pelas mãos inusitadas da Electronic Arts: Dead Space. Enquanto Resident Evil corria para o lado da ação após o quarto game da série, a Capcom realizava o sonho de muitos fãs ao popularizar um dos maiores remakes de todos os tempos, além de experimentar com uma nova opção de Survival Horror em uma submarca. Pensando em todos esses títulos, o Canaltech listou os 10 melhores jogos de terror para o PlayStation 3.
10. Siren: Blood Curse
Um console de uma marca japonesa não poderia ficar sem um bom horror japonês, e aqui estamos falando de uma proposta que vem de dentro de casa. Desenvolvido por um estúdio dedicado, dentro da Sony, Siren: Blood Curse traz diferentes personagens explorando os terrores de uma vila abandonada no país asiático e é focado na furtividade e na economia de recursos, assim como na sabedoria no uso de armas e equipamentos. Siren: Blood Curse é como uma reimaginação do primeiro game da série, mas com novas mecânicas e elementos. As histórias dos protagonistas se desenrolam em capítulos separados, mas que se conectam e montam um todo aterrador, onde os mortos voltaram à vida em um local isolado que abriga um culto misterioso e é morada de um deus igualmente assustador.
9. Alice: Madness Returns
Aqui também temos uma reimaginação, mas de uma história que já é naturalmente bizarra. A história de Lewis Carrooll ganha contornos de horror nesta sequência, que nos joga mais uma vez no mundo fantástico e corrompido, onde criaturas nem tão amigáveis residem e nada é exatamente o que parece. Alice: Madness Returns traz de volta a protagonista devastada por uma tragédia familiar, que volta a esse universo invertido como forma de se livrar desse trauma e conhecer a verdade sobre seu passado. Pelo caminho, estão inimigos, enigmas e diferentes abordagens da fábula original da personagem, agora transformadas com um belo toque do horror criado por American McGee, dos clássicos Doom.
8. Shadows of the Damned
Uma união de grandes mentes deu origem a um game cheio de personalidade. Shinji Mikami, de Resident Evil, e Goichi “Suda51” Suda, de No More Heroes, se unem para misturar ação e terror na saga de Garcia Hotspur, que tem a namorada sequestrada por um bando de demônios que querem se vingar, justamente, por ele ser um caçador desse tipo de criatura.
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Shadows of the Damned traz referências da cultura mexicana, do terror trash e também de games de Survival Horror, enquanto seu protagonista empunha uma arma que fala e um arsenal de equipamentos para enviar as criaturas de volta ao inferno. Não será tão fácil assim, afinal de contas Garcia está em território inimigo, onde até mesmo o escuro pode sugar sua energia e o levar a caminhos indesejáveis e tortuosos.
7. F.E.A.R.
Misturando o tiro em primeira pessoa que fazia tanto sucesso na época com o terror, este game da desenvolvedora Monolith coloca o jogador como membro de um grupo de elite dedicado à investigação de fenômenos paranoirmais. Nem tudo, entretanto, pode ser resolvido com metralhadoras, sobretudo quando o oponente tem poderes psíquicos e a aparência de uma garotinha, sendo o objeto de estudos militares secretos. F.E.A.R. iniciou uma franquia que trafega bem entre os dois universos que se propõe, assustando tanto quanto coloca o usuário no controle da situação e com um arsenal para se defender. Cenários destrutíveis e um sistema de partículas ajudam na imersão, iniciando uma franquia que renderia mais dois outros títulos e até um meme que batizou um dos grandes criadores de conteúdo gamer do Brasil.
6. Resident Evil Revelations
O game lançado originalmente para o Nintendo 3DS surge em um momento em que a série da Capcom rumava para a ação. Enquanto os títulos principais focavam no tiroteio, o espaço se abriu para uma experimentação quase televisiva no console portátil, em um game que, mais tarde, mostrou toda sua força em uma remasterização para os consoles de mesa da época. Resident Evil Revelations traz Chris e Jill de volta, ainda que não lado a lado, pelo menos inicialmente. Ele sumiu, e quando ela vai procurar por ele, é a policial quem desaparece, criando uma trama encadeada que acontece a bordo de um navio dominado por criaturas e nas montanhas geladas da Finlândia, na caça por um grupo terrorista inspirado diretamente no Inferno de Dante.
5. Limbo
Quando se é uma criança com medo do escuro, absolutamente qualquer coisa pode ser um perigo. Principalmente quando se está em um mundo desconhecido, explorado em uma jogabilidade de tentativa e erro na qual o usuário é convidado a cair nas armadilhas para entender como elas funcionam e conseguir seguir em frente. Limbo, da Playdead, é um clássico que nos coloca em um mundo de sonhos e pesadelos enquanto um garotinho procura por sua irmã. Com pouca música, efeitos sonoros atmosféricos e todo em preto e branco, o game investe em elementos noir não apenas para criar a atmosfera, mas também deixar sua marca como um dos melhores jogos independentes já feitos.
4. Dead Space
Um dos grandes nomes do terror espacial está prestes a retornar, mas foi no PlayStation 3 que ele nasceu. Pelas mãos de uma empresa que sempre lembramos quando o assunto são os jogos esportivos vem uma proposta diferente e incrivelmente violenta, onde o melhor meio de sobreviver é retalhar os inimigos antes que eles façam o mesmo com você. Isaac Clarke é o protagonista dessa aventura ao mesmo tempo futurista e decrépita. Uma mensagem de sua namorada o leva à Ishimura, uma nave que perdeu completamente o contato e, agora, está lotada de criaturas demoníacas, fruto de um experimento bizarro com um artefato. Aprender a usar a arma de luz e atirar no lugar certo é essencial para sobreviver no ambiente hostil de Dead Space.
3. Dead Space 2
A citação dupla vale pelo fato de estarmos falando de dois dos melhores games de terror desta geração de consoles. E se o primeiro impressionou, aguarde para ver o que a Visceral Games fez na sequência, mais madura e com novos elementos, enquanto a saúde mental deteriorada do protagonista se mistura com os terrores reais que ele enfrenta diante de uma nova horda de monstros necromorfos. Clarke, mais uma vez, está no centro da trama, com Dead Space 2 se passando em uma estação espacial. Com gráficos mais bonitos e, principalmente, um mergulho na mente do protagonista, o segundo game da série é mais pessoal e intimista, mas ao mesmo tempo traz cenas e oponentes grandiosos que contrastam entre si. Destaque para o bom uso da iluminação e dos sons como forma de tornar o ambiente ainda mais opressor.
2. Resident Evil
O primeiro game da franquia já apareceu em nossa lista dedicada ao PlayStation, e agora surge novamente em uma versão remasterizada que mostrou para todos como a Capcom, ainda no começo da onda dos remakes, mostrou como se faz uma recriação de clássico. O designer Shinji Mikami volta ao comando para trazer de volta uma de suas obras-primas e, nesse processo, criar uma nova. Após uma temporada exclusiva nos consoles da Nintendo, o remake de Resident Evil chegou a mais plataformas para recontar a história de Chris, Jill e o primeiro contato deles com os horrores da Umbrella. O game trouxe tudo o que o original tinha, melhorado, e apresentou novas áreas, monstros e desafios, se tornando um título obrigatório para todo fã do horror.
1. The Last of Us
Uma das maiores franquias da Sony já começa destruidora. Desde a emocionante cena inicial até o último monento, a saga de Joel e Ellie por um mundo que já se acostumou com o apocalipse faz o jogador questionar suas decisões, lutar pela sobrevivência e conversar recursos em um ambiente em que tudo tem sede de sangue. Em uma viagem violenta pelos Estados Unidos, The Last of Us mistura uma história tocante com influências dos clássicos do Survival Horror. Entre a furtividade e o tiroteio, o usuário aprende o que é necessário para seguir em frente, e aqui não estamos falando apenas dos combates contra criaturas ou oponentes humanos, mas também de tragédias pessoais e um sentimento de abandono, com a esperança no que restou da humanidade na berlinda.