O anúncio de que a franquia continuará rodando para sempre no console da Sony é uma novidade que põe fim à disputa protagonizada pelas duas empresas a respeito da continuidade ou não de Call of Duty no PlayStation. A confusão sobre o assunto começou em janeiro deste ano, quando a Microsoft anunciou estar em processo de aquisição da Activision Blizzard, publisher do game. Desde então, a Sony se mostrou preocupada com o assunto e com a possibilidade de que a Microsoft exigisse a exclusividade da franquia no mercado. A princípio, a suspeita foi desmentida por Phil Spencer, que alegou que a Microsoft não tinha essa intenção e pretendia manter o game no PlayStation, inclusive soltando suas novas versões no mesmo dia em que elas fossem lançadas em outro lugar. Pouco tempo depois, no entanto, veio a público que a Microsoft havia feito uma oferta para a Sony, na qual propunha manter o jogo no console por apenas mais três anos, contados a partir do acordo atual – o que estenderia a presença de Call of Duty no PlayStation só até 2027. Considerada “inadequada”, a oferta foi divulgada para a imprensa por Jim Ryan, CEO da PlayStation, que dizia ter decidido tornar o assunto público depois que Phil Spencer havia contado sobre a tentativa de acordo ao The Verge, sem, no entanto, especificar a quantia de anos oferecida. Ainda que publicamente as empresas não tenham informado como ou quando chegaram a um veredito, ao que parece a antiga oferta realmente não foi para frente e a Microsoft acabou cedendo ao desejo da Sony de manter o jogo vitalício em seu console. O que, é claro, é uma boa notícia para os fãs do game, que poderão aproveitá-lo sem restrições de funcionalidade ou tempo no PlayStation.

Reino Unido ainda não aprovou compra da Microsoft

Ainda que oficialmente nada tenha sido dito sobre o assunto, é de se imaginar que um dos principais estímulos para que a Microsoft tenha resolvido suas pendências com a Sony foi o de sua atual situação com a Autoridade de Concorrência e Mercados da Inglaterra (CMA). Diferente do Brasil, em que a compra da Activision Blizzard realizada pela Microsoft foi aceita sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), no Reino Unido, o órgão responsável não ficou muito contente com a situação. Segundo a CMA, eles estão preocupados de que esse tipo de transação possa prejudicar empresas concorrentes e o mercado como um todo, o que os fez decidir por levar o pedido da Microsoft para uma segunda instância. O veredito sobre a decisão deve sair em março de 2023, mas, até lá, a Microsoft ainda enfrenta o pronunciamento da Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC). Apesar da entidade não ter reportado preocupações especificas quanto ao assunto, ela também pode levantar dúvidas parecidas ao do órgão do Reino Unido e ser uma pedra no sapato na transação da Microsoft. Com informações: Ars Technica

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