Lançado há dois anos, o Pix está cada vez mais integrado a rotina do brasileiro. O recorde de valores é quebrado apenas quatro meses depois do recorde anterior. No fim de novembro, volume de transações já tinha passado 99 milhões.
Uso do Pix em dezembro reflete festas de fim de ano
A época de Natal, associada ao recebimento do décimo terceiro, é um momento esperado para o Pix tende a atingir números expressivos. Descontando o primeiro dezembro da sua história (ele foi lançado em novembro de 2020), o fim do ano passado teve um salto de uso e valores quando comparado aos meses anteriores. O motivo é bem simples: Natal e décimo terceiro. Com mais dinheiro na conta e presentes para dar, o cidadão brasileiro aplicativo do banco (abrir a carteira já é uma expressão datada) e vai pagando as suas compras. Ontem foram realizadas mais de 104 milhões transações via Pix, movendo mais de R$ 60,3 bilhões — superando o recorde de agosto de R$ 53,1 bilhões. Apesar do crescimento constante desde janeiro de 2022, a tendência é que os gastos dos brasileiros diminuam no início do próximo do ano. Afinal, as contas precisam ser seguradas após o Natal e o Ano Novo.
Dezembro deverá bater recorde de uso e valores
Como explicado no parágrafo anterior, o gráfico de transações realizadas e valores gastos por mês no Pix estão crescendo desde janeiro deste ano. Em novembro, 2,6 bilhões de transações foram realizadas — seguindo o histórico do Pix de bater recordes todos os meses. Ainda no último mês, R$ 1,07 trilhões foram movimentados pelo sistema de pagamento. Dado os recordes batidos pelo Pix nos últimos dias, teremos mais um mês com crescimento no uso do serviço. A maior surpresa que podemos ter é ver janeiro mantendo o crescimento. Entretanto, a tendência é realmente o brasileiro gastar menos em janeiro e fevereiro, períodos em que também iniciam as cobranças de IPTU e IPVA (dependendo da placa do veículo). De qualquer modo, a tendência é o Pix continuar batendo recordes nos próximos anos. Vamos ficar atento aos próximos dados divulgados pelo Banco Central.