6 dicas para evitar golpes envolvendo criptomoedasEm 2023, atenção a ataques de extorsão e golpes em carteiras de criptomoedas
De acordo com o comunicado da companhia, do total furtado pelos bandidos, cerca de US$ 700 mil, ou aproximadamente R$ 3,6 milhões, pertenciam a clientes, enquanto os US$ 2,3 milhões restantes (ou mais ou menos R$ 12,1 milhões) eram ativos do próprio pool. Parte da quantia já foi recuperada, mas o valor recebido de volta não foi revelado. O incidente aconteceu no dia 3 de dezembro, sendo informado às autoridades de Shenzen, na China, conforme legislação local. Agora, com a abertura das investigações sobre o caso pelas autoridades do país, vem também o alerta para o público, com o BTC.com trabalhando ao lado de forças policiais e agências ligadas ao mercado para recuperar o restante do montante e obter evidências que possam levar aos responsáveis. Enquanto isso, internamente, medidas de segurança foram tomadas e o pool indica que, com exceção do furto das Bitcoins, não houve qualquer acesso a dados ou carteiras de seus clientes ou parceiros comerciais. A empresa continua funcionando, com exceção de alguns serviços ligados aos ativos digitais, enquanto novas proteções são aplicadas; o vetor do incidente, também, não foi divulgado pela companhia. O BTC.com se junta agora ao grupo de empresas que fizeram de 2022 um ano complicado para o mercado de criptomoedas, do ponto de vista da segurança. Apesar de estar longe de ser um dos maiores roubos desse setor, a cifra passa a integrar uma conta que, em outubro, já era de mais de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 18,4 bi) perdidos em ataques contra corretoras, câmbios e serviços relacionados aos ativos digitais, com o maior caso do tipo, contra a rede Ronin, sendo o recorde deste ano e de toda a história, com US$ 625 milhões perdidos, ou aproximadamente R$ 3,29 bilhões. Fonte: BTC.com