O Táxi SP está sendo desenvolvido em conjunto com a Prefeitura do Rio de Janeiro, onde já existe um sistema operando em fase piloto desde junho de 2017, com 10 mil taxistas em processo de inscrição. A ideia é “atrair os usuários que passaram ao longo do ano a utilizar aplicativos de transporte de passageiros”, segundo a Prefeitura de São Paulo. Ele funcionará de forma semelhante aos concorrentes, como 99, Easy, Cabify e Wappa, exigindo um cadastro prévio por parte dos taxistas, mostrando ao usuário uma estimativa do preço da corrida antes do início da viagem e permitindo pagamentos em dinheiro ou cartões de crédito e débito. Os taxistas poderão “captar corridas a um custo inferior aos praticados por aplicativos no mercado” — normalmente, os aplicativos privados de táxi cobram uma comissão entre 15% e 20% do valor da corrida. Além disso, será possível ao motorista “escolher o percentual de desconto que deseja oferecer”, bem como utilizar o próprio aplicativo para reportar problemas na cidade, como buracos ou lixo na rua. Por ser um aplicativo gerenciado pela Prodam e pela Secretaria Municipal de Transportes, o Táxi SP permitirá que a prefeitura obtenha a localização de todos os táxis cadastrados, tornando possível analisar a distribuição dos veículos e conhecer melhor o serviço na cidade.