Bitcoin: Irã faz apreensão recorde de 7 mil máquinas de mineraçãoO que é a mineração de criptomoedas? [Investimentos]
A empresa anunciou que “saiu completamente dos negócios relacionados ao bitcoin” e que vendeu a sua participação na bolsa de criptomoedas da Cingapura ZG. A BTCChina foi a primeira corretora a oferecer a negociação de moedas digitais no país em 2011, quando o conceito ainda era muito novo e estranho para todo o mundo. Na época, a exchange fundada por Huang Xiaoyu e Yang Linke tinha como missão ajudar a disseminar o bitcoin e seu ideal para os chineses, o que posteriormente se tornou um produto financeiro diante da volatilidade de preços e perspectiva de valorização. Antes do início das proibições sobre ativos digitais na China em 2017, a corretora chegou a ser responsável por 80% de todas as negociações da criptomoeda no mundo.
China reforça repressão a criptomoedas e mineração
Pequim proibiu todas as negociações de moedas digitais no país em 2017, o que fez a BTCChina parar suas atividades primárias e migrar para investimentos em bolsas de bitcoin no exterior. Na época, grandes e importes exchanges que nasceram na China migraram para Hong Kong e para outros países, como a Binance. Em seu último comunicado, a BTCChina disse que estava saindo do mercado de bitcoin “em resposta às políticas do governo chinês” contra criptomoedas e sua mineração. Pequim considera os ativos digitais um risco para a estabilidade financeira do país e uma concorrência para sua moeda digital do banco central (CBDC), que está próxima de uma implementação nacional. Outras corretoras também vêm abandonando ou restringindo seus negócios na China. A Okcoin, outra antiga exchange Chinesa, anunciou sua dissolução na semana passada, indicando que seria reformulada e que migraria para outro país. Já a Huobi atualizou suas ofertas de serviços e produtos para se proteger da repressão do governo, proibindo chineses de negociar qualquer derivativo de criptoativos. Com informações: South China Morning Post, The Block