Como justificar a pausa na carreira no LinkedInComo ver as vagas às quais me candidatei no Linkedin
O caso veio à tona no último final de semana, após um anúncio criado pelo Laut (Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo), que priorizava minorias sociais em sua seleção, ter sido derrubado pelo LinkedIn. A publicação foi removida alguns dias após a sua criação, e a explicação dada pela plataforma foi de que tratava-se de um conteúdo “discriminatório”, sem detalhar qual trecho feria as políticas da empresa. Segundo as diretrizes do LinkedIn, não é permitido anunciar vagas que excluam ou indiquem preferência por profissionais — seja por idade, gênero, raça, etnia, religião ou orientação sexual. Mas a atitude chamou a atenção e foi alvo de críticas por tratar ações afirmativas como uma forma de discriminação, já que a intenção é justamente contrária: proporcionar um ambiente de maior diversidade no mercado de trabalho.
LinkedIn deve enviar explicações até esta quinta (24)
Diante desse cenário, o Procon-SP cobrou explicações ao LinkedIn em relação a suas políticas de anúncios e a transparência com os anunciantes. As informações devem ser enviadas até esta quinta-feira (24), e o órgão pró-consumidor pede que a plataforma responda às seguintes perguntas:
Como se dá a publicação de vagas na plataforma?Há aplicação de políticas específicas que norteiam as publicações? Como os anunciantes são informados das mesmas?Qualquer tipo de vaga e publicação pode ser anunciada? Em caso negativo, quais critérios são necessários para seu aceite?Como a informação é passada ao anunciante no caso de recusa da publicação?Em que condições e situações ocorre eventual exclusão de anúncio já publicado? Como o anunciante é informado?Nos casos de exclusão da publicação, existe algum aviso àqueles que efetuam acesso posterior?Os anunciantes recebem algum suporte para elaboração das publicações?
O LinkedIn chegou a se posicionar sobre o assunto no início da semana, afirmando que revisita regularmente suas políticas para apoiar a diversidade. Veja a nota, na íntegra, a seguir: Segundo Fernado Capez, diretor-executivo do Procon-SP, em comunicado ao Globo, com base na nota técnica emitida pelo Ministério Público em relação ao caso, as políticas do LinkedIn podem estar violando direitos de usuários da plataforma.