Lançamentos da Netflix em dezembro de 2022Crítica The Witcher │Temporada 2 deixa série mais madura e interessante

O novo seriado é um spin-off da trama que acompanhamos até aqui, voltando alguns séculos no tempo e explicando não só o surgimento de algumas raças, mas também como os monstros e a própria magia passaram a ocupar esse mundo. E, como o próprio título já deixa bem claro, o foco aqui é apresentar a origem dos bruxos e de todas as brutais tradições envolvendo esses guerreiros. Esse é o grande atrativo desse prequel e um ponto que a Netflix já vem insinuando há algum tempo. As duas primeiras temporadas de The Witcher foram bem superficiais em relação ao modo como os bruxos surgem e a animação O Pesadelo do Lobo já deu uma boa ideia de todo esse processo. No entanto, é na nova série que vamos ver as circunstâncias em que isso tudo aconteceu.

Entendendo The Witcher: A Origem

A sinopse oficial de The Witcher: A Origem é bem simples e fala sobre uma aliança de sete párias do mundo élfico se unindo para lutar contra um império. Trata-se de um resumo básico para falar sobre um mundo ainda não habitado por monstros e outras criaturas mágicas e em que as complicações políticas entre os povos era o centro de toda a tensão, há 1.200 anos daquilo que a gente já viu. É nesse contexto que somos apresentados a Scian, a protagonista vivida por Michelle Yeoh (Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo), uma dessas elfas que vai ter que se aliar a outros rejeitados de seu povo. Contudo, o que realmente nos intriga e nos motiva a acompanhar cada um dos episódios é ver como essa aliança vai levar para a criação dos bruxos. Como já foi apresentado na série principal, esses guerreiros não são apenas conhecedores de magia como tradicionalmente vemos em outras produções. Eles são criados quase que em laboratório, combinando feitiços antigos com uma mistura de ervas e conhecimentos proibidos — e a trama deve apresentar o porquê de isso ser necessário. É algo intrigante não só por contar a origem de tudo, mas por trazer também explicações que ainda não haviam sido apresentadas e que enriquecem muito mais o universo que o seriado vem construindo. Além disso, trata-se de uma ótima maneira de afastar a franquia The Witcher de Henry Cavill agora que o ator não vai mais interpretar o herói Geralt. Outra resposta que The Witcher: A Origem deve apresentar é sobre a conjunção das esferas, o fenômeno que uniu diferentes planos da existência e trouxe magia e monstros para coexistirem com humanos, elfos e outras raças do Continente.

Quando The Witcher: A Origem estreia

Embora o spin-off se passe 1200 anos antes da série principal, a espera pelo novo seriado não vai ser tão grande assim. A Netflix prometeu trazer os quatro capítulos de The Witcher: A Origem já no próximo dia 25 de dezembro — sim, exatamente no Natal. Não é muito comum vermos grandes estreias do streaming em um domingo, mas a estratégia parece ser pegar carona na letargia de todo mundo durante o feriado para impulsionar as visualizações — não que The Witcher precise dessa ajudinha.

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