Rato com “superpoderes” de regeneração pode revolucionar a medicinaPor que ratos são usados como cobaias em pesquisas científicas?
Segundo o estudo, os ratos exibiram uma “sincronização inata”, ou seja, sem qualquer treinamento ou exposição prévia à música ou à batida em questão. “A música exerce um forte apelo sobre o cérebro e tem efeitos profundos sobre a emoção e a cognição”, opinam os autores do estudo. Para a pesquisa, dez ratos foram equipados com acelerômetros em miniatura para medir os movimentos da cabeça. Em seguida, os pesquisadores tocaram trechos de Mozart, em quatro tempos diferentes: 75%, 100%, 200% e 400% da velocidade original. Vinte voluntários humanos também participaram. Os resultados mostraram que tanto o rato quanto os participantes humanos tinham uma sincronia de batida ideal quando a música estava na faixa de 120 a 140 batidas por minuto (bpm), perto dos 132bpm originais da composição de Mozart. A equipe também descobriu que ratos e humanos balançavam a cabeça de acordo com a batida em um ritmo semelhante, e que o nível de movimento da cabeça diminuía à medida que a música era acelerada. “Nossos resultados sugerem que o tempo ideal para a sincronização de batidas depende da constante de tempo no cérebro”, conclui o estudo. A ideia, agora, é entender como outras propriedades musicais, como melodia e harmonia, se relacionam com a dinâmica do cérebro. Fonte: Science Advances via The Guardian