Em desenvolvimento há cerca de um ano, o smartphone seria lançado até setembro no cronograma anterior. De acordo com o CEO e fundador da RED, Jim Jannard, o novo atraso se deve a problemas com certificações.
Inicialmente, o Hydrogen One será oferecido ao público final na cor preta. A partir de 2019, os usuários também poderão adquirir a versão em titânio, que segundo Jannard, tem se mostrado “desafiadora” durante a produção. Em 9 de outubro, a empresa lançará o celular para quem se inscreveu na pré-venda. Antes, uma versão para desenvolvedores estará disponível a partir de 31 de agosto. Batizada de Houdini, ela envolve a participação em um programa de testes com atualizações semanais. A RED usará a etapa como uma versão beta do celular e impõe regras bem rígidas aos participantes do programa. A principal delas é a proibição de críticas públicas ao aparelho. A fabricante diz que espera ser a primeira a receber qualquer feedback negativo para corrigir problemas antes da versão final do Hydrogen One.
Também há uma exigência para publicar somente boas fotos e bons comentários sobre o aparelho. “Divulgar bugs e problemas não é legal, já que estamos nos dando uma chance de melhorar as coisas”, argumenta a RED. O principal diferencial do Hydrogen One é a tela de 5,7 polegadas com efeitos 3D. No entanto, ainda não há detalhes sobre itens como processador, RAM e câmera. Em seu lançamento oficial, o aparelho será vendido por US$ 1.295 (cerca de R$ 4.870). Com informações: RED, The Verge.