O que é o Wikileaks? Entenda a relevância do siteO que fazer em caso de vazamento de dados pessoais?
Julian Assange foi detido pelas autoridades do Reino Unido em abril de 2019. Ele vivia na embaixada do Equador, em Londres, desde junho de 2012, mas teve o seu asilo diplomático revogado pelo então presidente equatoriano Lenín Moreno. O governo dos Estados Unidos vem, desde então, tentando extraditar Assange. No começo de 2021, um tribunal britânico negou o pedido com base no argumento de que o fundador do Wikileaks sofria de depressão grave e poderia cometer suicídio. Em dezembro de 2021, os Estados Unidos tiveram sucesso ao recorrer. O Supremo Tribunal do Reino Unido decidiu que o pedido de extradição poderia ser atendido. A defesa de Assange tentou, mas não conseguiu reverter a decisão. Com isso, o pedido de extradição caiu nas mãos do Ministério do Interior do Reino Unido, que declarou que os tribunais britânicos não consideram que “seria opressivo, injusto ou um abuso de processo extraditar Assange”. O órgão também declarou que os tribunais entendem que a extradição não seria incompatível com os direitos de Assange, como o de julgamento justo e o de liberdade de expressão.
Defesa de Assange ainda pode recorrer
A defesa de Julian Assange tem 14 dias para recorrer da decisão e já declarou que o fará. Em nota divulgada no Twitter, o Wikileaks informou que o próximo passo será o de entrar com um recurso no Supremo Tribunal do Reino Unido. O texto começa da seguinte forma: Os Estados Unidos acusam Assange de espionagem após ele divulgar documentos confidenciais do governo via Wikileaks. Ele também é acusado de conspiração por invadir uma rede de computadores do Pentágono. Com informações: TechCrunch.