Spotify chega a 87 milhões de assinantes e reduz prejuízoDez anos de Spotify: como o serviço mudou a indústria da música
De acordo com o processo, cerca de 20% das 30 milhões de músicas oferecidas pelo Spotify na época não estavam devidamente licenciadas. A Wixen Music Publishing argumentou que, antes de lançar seu serviço nos Estados Unidos, o Spotify procurou as gravadoras para fechar acordos de licenciamento, mas, na ânsia para liderar o mercado, agiu com pressa e não fez todos os acertos necessários. À imprensa, a Wixen Music declarou que não estava pedindo pagamento punitivo, mas um tratamento justo aos artistas que representa. Nas estimativas da companhia, entre 1% e 5% das faixas disponíveis em serviços de streaming correspondem a artistas cujos direitos estão debaixo do seu guarda-chuva. Mas agora está tudo bem. As duas empresas fizeram um anúncio conjunto para dizer que chegaram a um acordo que põe fim ao processo. Os termos financeiros não foram revelados, mas certamente o acordo gerou uma compensação bem abaixo do US$ 1,6 bilhão inicial, até porque esse é um montante tão elevado que o Spotify teria dificuldades para pagar.
No anúncio, também fica claro que ambas as companhias fecharam um acordo que dá abertura para a entrada de mais artistas representados pela Wixen Music na plataforma de streaming: “o Spotify é parte importante do futuro da música e estamos ansiosos para trazer mais músicas excelentes de nossos clientes para o público”, diz Randall Wixen, presidente da empresa. O Spotify é uma companhia com presença na bolsa e, por esse motivo, não pode se dar ao luxo de lidar com outros processos como esse. É por essa e outras razões que a empresa vem tentando melhorar a gestão de licenciamentos. Uma medida recente nesse sentido é a disponibilização de uma ferramenta de análise que permite às empresas acompanhar estatísticas detalhadas do streaming de seus artistas. Com informações: Variety, TechCrunch.