Na semana passada, como noticiamos no dia 13 dezembro, a justiça americana derrubou 55 sites de ilegais de streamings de esportes. A Procuradoria do Distrito de Maryland prometeu que continuaria a operação de bloqueios, seguindo os novos domínios criados. A promessa foi cumprida — e provavelmente foi renovada.
Derrube meus domínios se for capaz
A operação foi iniciada após uma denúncia enviada pela FIFA para “proibir” (aspas porque isso beira o impossível) transmissões piratas da Copa do Mundo de 2022 — encerrada no último domingo. Na primeira “leva” da operação, a justiça americana derrubou 55 sites, incluindo aqueles mais famosos como Freestream, WeakStreams, iStream2Watch e HesGoal. Entretanto, a maioria dos streaming bloqueados voltaram rapidamente usando URLs alternativas. No caso do HesGoal, o seu novo site divulgava uma mensagem informando que não seriam transmitidas partidas da UEFA — ignorando qualquer menção à FIFA. O aviso “politicamente correto” não mudou o destino do HesGoal: o site foi derrubado novamente na última sexta-feira, datas na qual o órgão de justiça iniciou sua última rodada de bloqueios. O Twitter do streaming pirata também foi suspenso, tentando evitar que eles comuniquem novos domínios. De acordo com o Torrent Freak, além do HesGoal, entre os 23 sites bloqueados estão os novos domínios do WeakStream, VipLeagues e os sites LibreFutbol e FutbolLatam. Como esperado, alguns dos streamings derrubados já ressurgiram com novos domínios.
Sem prisões, sem indiciamentos e sem final
A Procuradoria do Distrito de Maryland não divulgou nenhuma prisão ou indiciamento para os responsáveis pelos sites. Contudo, o fim da Copa do Mundo não é significa que a operação da justiça americana será encerrada. Os Estados Unidos, junto do Canadá e do México, será um dos países-sede da Copa do Mundo de 2026. Por isso, o governo americano continuará atuando para buscar uma boa relação com a FIFA — e para valorizar os preço dos direitos de transmissão do evento. Pelos próximos quatro anos, a expectativa será de hexa que esses streamings sejam alvos recorrentes da justiça americana. Além do mais, esses sites não violam apenas os direitos da FIFA, mas de milhares de competição ao redor do mundo. Motivos para ações judiciais não faltam. Com informações: Torrent Freak