Como ficar invisível no WhatsApp, Messenger e Instagram (Flychat e Unseen)Telegram Passport é um recurso para enviar seus documentos de forma segura
“Se o Telegram receber uma ordem judicial que confirme que você é um suspeito de terrorismo”, diz a nova política de privacidade, “poderemos divulgar seu endereço IP e número de telefone para as autoridades relevantes”. Segundo a empresa, isso nunca aconteceu até agora; e quando acontecer, a empresa vai avisar em seu relatório semestral de transparência.
Telegram quer afastar terroristas
O CEO Pavel Durov diz à RFE/RL que mudou os termos para se adequar ao GDPR, lei de privacidade que entrou em vigor na União Europeia em maio. “Antes, não tínhamos uma política de privacidade real e tivemos que criar uma”, ele explica. “Nós ainda não compartilhamos nenhum dado de terroristas com as autoridades, mas nossa capacidade teórica de fazer isso é outra medida que adotamos para desencorajar terroristas de abusarem de nossa plataforma.” O Telegram já foi usado para criar grupos do Estado Islâmico e para atividades terroristas no Irã. O ataque ao metrô de São Petersburgo, na Rússia, foi coordenado a partir do app no ano passado.
Mudança não foi feita por causa da Rússia
A Rússia baniu o Telegram por não revelar dados sobre usuários acusados de terrorismo. Durov explica, no entanto, que a nova política de privacidade não é uma resposta a isso. Afinal, o FSB (Serviço Federal de Segurança), sucessor da KGB, não quer endereços IP e números de celular — eles querem as chaves de criptografia para espionar suspeitos. “O Telegram é proibido na Rússia”, escreve Durov. “Todo dia, centenas de endereços IP são bloqueados na tentativa de interromper o acesso ao serviço. Não levamos em conta quaisquer pedidos de serviços russos, e a nossa política de privacidade não diz respeito à situação na Rússia.” A nova política de privacidade está disponível aqui; a versão anterior pode ser encontrada neste link. Com informações: ZDNet, Folha.