Contas fakes verificadas infestam o Twitter após chegada do Twitter BlueTwitter pode criar sistema próprio de pagamento com conta integrada
Segundo o Tumblr, a assinatura seria chamada “Important Blue Internet Checkmarks” (algo como “Verificado Azul e Importante da Internet” em tradução livre) e terá uma taxa única de US$ 7,99. É o mesmo valor do Twitter, porém pago de uma única vez, o que faz dele um “serviço” mais em vantajoso. O item estaria sendo vendido na loja virtual para quem quiser verificar seus blogs. Mas para que ter dois selos de verificação no Tumblr? “Por que você pergunta? Por que não? Nada importa! ¯_(ツ)_/¯.”, respondeu a equipe de forma bem humorada.
A brincadeira foi tão bem feita que até a URL do post serviu para zoar a rival. O endereço usado foi “hi-were-introducing-completely-useless-blue”, que significa algo semelhante a “oi-aqui-introduzimos-algo-azul-complemente-inútil”, em uma tradução livre. Ao clicar no endereço, o usuário é direcionado para o Tumblr Mart. A loja oficial exibe um pop-up com selos azuis idênticos, destacando como vantagem ter dois em vez de apenas um, e o emoji de um cavalo com um texto dizendo que o usuário vai se sentir mais importante na internet. Tudo obviamente não passa de uma grande brincadeira, uma alfinetada após o vai e vem do Twitter com a saga do blue check. Nos últimos dias, a rede social de Elon Musk já criou um selo cinza, removeu, trouxe de volta, removeu outra vez e agora suspendeu em definitivo a compra das assinaturas do Blue. Ontem (10), apenas novas contas estavam impedidas de assinar o serviço, já que uma onda de fakes se espalhou no serviço.
Tumblr ressurgindo das cinzas
Enquanto o bilionário bate-cabeça tentando solucionar o problema que ele mesmo arrumou, outras pessoas aproveitam a onda para brincar com a situação. Foi o caso do ator e humorista Jim Carrey, que fez piada com a demissão atabalhoada de funcionários e a confusão do selo azul. O Tumblr nunca ofereceu um sistema de verificação, mesmo quando se trata de pessoas reconhecidas, celebridades ou empresas. Há um serviço de assinaturas que serve para remover as propagandas do site — custa US$ 5 (R$ 40, em conversão direta) e vale para quem acessa pelo aplicativo ou pelo PC. A plataforma de blog andou em baixa durante a última década, mas parece ter se recuperado um pouco nos últimos meses. Na semana passada, o serviço decidiu liberar a publicação de nudes. A companhia reviu as diretrizes da comunidade e abriu espaço para material voltado para maiores de idade, incluindo nudez e temas sexuais, temas proibidos lá desde dezembro de 2018.