Elon Musk já buscava substituto para ser CEO do Twitter antes mesmo da enqueteElon Musk: “Vou renunciar ao cargo de CEO” do Twitter
A ação afirma que as mulheres foram mais prejudicadas pelas demissões em massa realizadas desde que o bilionário sul-africano assumiu a direção da empresa, além de acusar o Twitter de não pagar as indenizações prometidas. A advogada Shannon Liss-Riordan entrou com 100 demandas de arbitragem em nome dos funcionários e já representa quatro ações coletivas contra a empresa. Em uma publicação no Twitter, a defensora diz que ela pretende entrar com ações legais adicionais contra Elon Musk. “Orgulho de representar esses funcionários. Esta é apenas a primeira onda de demandas de arbitragem - mais estão chegando. A conduta do Twitter desde que Elon Musk assumiu é flagrante, e vamos buscar todos os caminhos para proteger os trabalhadores e extrair do Twitter a compensação devida”, afirma Shannon.
Dentre as infrações citadas nas cartas de arbitragem estão discriminação sexual, quebra de contrato e rescisão ilegal de funcionários que estavam em licença médica ou parental, além da falta do aviso prévio de 60 dias em alguns dos casos — conforme exige a legislação da Califórnia. Uma parte do documento da ação coletiva diz: “A demissão em massa de funcionários no Twitter afetou as funcionárias em uma extensão muito maior do que os funcionários do sexo masculino – e em um grau estatisticamente significativo”.
Juiz distrital decide a favor da causa dos funcionários
Desde que Musk adquiriu o Twitter, pelo valor de US$ 44 bilhões (R_jobs(data.conteudo)nbsp;228,76 bilhões, em conversão direta), cerca de 3.700 funcionários foram demitidos durante um esforço para diminuir os custos. A empresa, supostamente, ofereceu um pacote de indenização que incluía um mês de salário para aqueles que não entrassem na ação coletiva contra a companhia. No entanto, um juiz da Califórnia determinou que os ex-funcionários devem ser informados sobre a ação antes de renunciar aos seus direitos. O juiz distrital dos EUA, James Donato, disse que a comunicação do Twitter com seus ex-funcionários não pode ser enganosa “ao omitir informações relevantes sobre um processo pendente”. Ele ainda acrescentou que o aviso adequado “promoverá a administração justa e eficiente” do litígio. Em resposta à decisão de Donato, Liss-Riordan disse num tweet: