Uber permite favoritar motoristas no Reino Unido e na CalifórniaComo checar dados e identificar o motorista do Uber
No período analisado, a Uber registrou 464 denúncias de estupro, o equivalente a quatro por semana. Os números abrangem crimes cometidos tanto por motoristas, quanto por passageiros, e representam 0,00002% do total de 2,3 bilhões de corridas realizadas no período analisado. “Embora essas denúncias sejam raras, toda denúncia representa um indivíduo que se apresentou para compartilhar uma experiência intensamente dolorosa. Mesmo uma denúncia é demais”, publicou a Uber em seu relatório. Os números aumentam se outros casos de assédio, como beijos não consensuais e tentativas de estupro, também são levados em consideração. Ao todo, a empresa registrou 5.981 casos do tipo em corridas nos Estados Unidos. Segundo o levantamento, motoristas são vítimas de 45% dos casos de assédio. Porém, na ampla maioria dos casos de estupro, mais especificamente em 92% deles, as vítimas são clientes da plataforma. “A publicação voluntária de um relatório que discute essas questões difíceis de segurança não é fácil”, afirmou o diretor jurídico da Uber, Tony West. “A maioria das empresas não fala sobre questões como violência sexual porque isso as arrisca a atrair manchetes negativas e críticas públicas. Mas achamos que é hora de uma nova abordagem”. A Uber afirma que, desde 2017, triplicou a sua equipe de segurança que passou a contar com mais de 300 profissionais dedicados a atender denúncias de passageiros e motoristas. A empresa também tem investido em novos recursos de segurança para seu aplicativo. Entre eles, estão o botão de acionar a polícia, a verificação de viagem e a gravação de áudio durante as viagens. Segundo a companhia, a verificação de antecedentes também ajudou a reduzir os crimes ao impedir que 1 milhão de motoristas fossem autorizados a realizar corridas. A verificação contínua dos motoristas já cadastrados permitiu a remoção de outros 40 mil motoristas em 2018.
Uber revela dados de acidentes de trânsito
Entre 2017 e 2018, a empresa registrou 97 acidentes fatais que resultaram em 107 mortes. Para oferecer uma comparação, a companhia lembrou que 36 mil pessoas morreram em acidentes de trânsito nos EUA apenas em 2018. A média nacional do país é de 1,1 acidente fatal por 100 milhões de milhas (o equivalente a 160 milhões de quilômetros). Na comparação com números relativos, a Uber registrou uma taxa de 0,59, em 2017, e 0,57, em 2018 para a mesma distância percorrida. Os números sobre acidentes menos graves não foram incluídos no relatório. A Uber diz que tomou essa decisão por entender que esses dados não são tão precisos. Isso porque, muitas vezes, o motorista não informa o acidente ou mantém o aplicativo ligado e não está, de fato, recebendo passageiros. Com informações: Uber, CNET, TechCrunch.