Uber estreia serviço de patinetes elétricos nos Estados UnidosUber vai trazer bicicleta elétrica Jump ao Brasil em 2019
Imediatamente, a ideia que nos vem à mente é a de bicicletas ou patinetes transportando usuários de modo autônomo, ou seja, estabelecendo rotas e desviando de obstáculos automaticamente. Mas parece que não vai ser bem assim: o objetivo principal, pelo menos para a primeira fase, seria o de automatizar a recarga de baterias. Esse é um dos aspectos que dificultam a expansão de serviços de compartilhamento de patinetes elétricos. As empresas precisam ter equipes para levar os veículos para fazer recarga ou condicionar o usuário a deixá-los em estações fixas, detalhe que reduz a praticidade da plataforma. A divisão responsável pelo desenvolvimento da tecnologia autônoma foi batizada de Micromobility Robotics e ainda está sendo montada. Aparentemente, o plano é desenvolver bicicletas e patinetes que se dirigem a pontos de recarga autonomamente quando a bateria estiver fraca. A mesma tecnologia poderia ser usada para fazer o veículo ir até o usuário. Talvez o plano inicial seja ainda mais simples: apenas fazer a bicicleta ou patinete se conectar a um ponto de recarga ou trocar de bateria automaticamente, desde que o veículo já esteja na estação.
— Chris Anderson (@chr1sa) January 20, 2019 O Uber não comenta o assunto, por isso, as informações são escassas. O assunto só veio à tona depois que Chris Anderson, CEO da 3DRobotics, mostrou o anúncio de oportunidades de trabalho na Micromobility Robotics que o Uber divulgou em um evento. O link leva a um formulário que dizia que a companhia está explorando maneiras de melhorar a segurança, a experiência do usuário e a eficiência operacional das bicicletas e patinetes, tudo isso usando sensores e robótica. Faz sentido que o objetivo do Uber seja o de permitir que bicicletas ou patinetes se movimentem autonomamente, afinal, essa tecnologia daria à empresa uma grande vantagem em relação aos concorrentes. Só que os desafios aqui são enormes e isso talvez explique o silêncio da companhia. Só para dar um exemplo, imagine as complicações que o Uber teria se uma bicicleta ou patinete autônomo atingisse um pedestre. Com informações: TechCrunch, Telegraph.