Vacina de mRNA contra o câncer é testada em mais de 150 pessoasVacina contra câncer de mama é segura para humanos, aponta estudo
O imunizante induziu duas respostas distintas e desejáveis do sistema imunológico que levaram a uma regressão significativa do tumor. Os pesquisadores descobriram que a administração intravenosa da vacina aumentou o número de células T citotóxicas capazes de infiltrar e atacar células tumorais e engajou o sistema imunológico inato induzindo o interferon tipo I. Na prática, a resposta imune inata modificou o microambiente do tumor, neutralizando as forças supressoras que, de outra forma, reprimiriam a ação das células T. Essa modificação tumoral não foi observada em camundongos que receberam a vacina por administração subcutânea (ou seja, na pele). Por enquanto, a vacina está sendo chamada provisoriamente de “vax-innate”. Os pesquisadores dizem que a vacina candidata também pode ser administrada por via intravenosa a pessoas que já receberam células T específicas do tumor como terapia, e ainda pode melhorar o controle do tumor, aumentando o número de células T. A ciência tem se concentrado verdadeiramente no desenvolvimento de vacinas que possam virar o jogo no que diz respeito ao câncer. Para se ter uma noção, paralelamente, a empresa alemã de biotecnologia BioNTech planeja entregar os primeiros imunizantes oncológicos antes de 2030. Fonte: Cell via Science Blog