Windows 11 ganha nova prévia com melhorias para barra de tarefasComo instalar o Windows 11 [Insider Preview]

Quando o Windows 11 foi anunciado, em junho, a Microsoft deixou claro que a sua loja de aplicativos foi praticamente reconstruída. O visual, redesenhado para dar destaque não só a softwares, mas também ao conteúdo de entretenimento, é a primeira evidência disso. Mas a nova fase da Microsoft Store também visa abrigar uma variedade maior de aplicativos. Por isso, desenvolvedores poderão disponibilizar ali apps baseados em vários padrões de desenvolvimento ou empacotamento, como Win32, .NET, Universal Windows Platform (UWP), Java e Progressive Web Apps.

Apps Win32 são bem-vindos, mas…

A atenção dada aos softwares Win32 (que têm extensão .exe ou .msi) chama atenção porque, pelo menos por algum tempo, a Microsoft tentou priorizar o padrão UWP, que permite que aplicativos rodem em qualquer dispositivo baseado no Windows, como tablets, consoles (Xbox) e, claro, PCs. Aplicativos UWP também são mais apropriados para distribuição via Microsoft Store. É uma lógica compreensível. A Microsoft queria que a sua loja fosse referência para a plataforma do Windows assim como a Google Play Store o é para o Android ou a App Store para o iOS. No Windows 10, esse plano não deu certo. Mas, com o Windows 11, a Microsoft quer virar o jogo usando uma abordagem mais flexível que, como tal, dá as boas-vindas a aplicativos Win32. Só que existe uma limitação: esses softwares até podem ser distribuídos a partir da loja, mas a documentação para desenvolvedores disponibilizada pela empresa informa que eles não poderão ser atualizados por lá. Por conta disso, a atualização deverá ser feita por meio de um botão específico para isso existente no software ou a partir de um site indicado pelo desenvolvedor, por exemplo. Há uma desvantagem importante para o usuário em tudo isso. Uma loja de aplicativos cumpre a função de verificar se os softwares disponibilizados ali respeitam requisitos de qualidade, desempenho e segurança. Se uma atualização pode ser feita por meio de servidores externos, o papel de decidir se um aplicativo é confiável ou não fica para o usuário. Note, porém, que essa limitação é válida para aplicativos Win32 que são distribuídos sem empacotamento na Microsoft Store, isto é, são publicados ali com extensão .exe ou .msi. Aplicativos Win32 empacotados como UWP poderão ser atualizados a partir da loja. De todo modo, Rudy Huyn, da Microsoft, usou o Twitter para informar que a Microsoft quer ser “muito transparente” sobre restrições: se um aplicativo não puder ser atualizado na Microsoft Store, o usuário verá um aviso indicando qual desenvolvedor é responsável por esse procedimento. Com informações: XDA Developers, Windows Latest.

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